A colheita da cana de açúcar no concelho do Porto Novo decorre há um mês com o problema de mão-de-obra a condicionar esta actividade, que se prolonga até ao mês de Maio, revelaram hoje os agricultores.
“O problema maior continua sendo a falta de pessoal, sobretudo no transporte da cana para os currais”, explicou, segundo a Inforpress, o agricultor Graciano Évora, no Tarrafal de Monte Trigo, acreditando, porém, que os produtores deverão conseguir cumprir o prazo estipulado pela lei para a industrialização da aguardente (Janeiro a Maio).
Também, na Ribeira das Patas, a maior dificuldade encontrada pelos agricultores neste primeiro mês de colheita de cana sacarina prende-se com escassez de trabalhadores, segundo o porta-voz, Arlindo Delgado, para quem os jovens não estão interessados em trabalhar nesta actividade.
Também, na Ribeira da Cruz, o corte de saca continua a decorrer, mas condicionado pela falta de mão-de-obra, segundo os agricultores, para quem esse problema representa um desafio para a agricultura em Santo Antão.
O decreto-lei nº 11/2015 de 12 de Fevereiro, que regula a produção de aguardente de cana de açúcar em Cabo Verde, diz que o período destinado à safra de cana de açúcar e industrialização do grogue começa a 01 de Janeiro e termina a 31 de Maio, refere a fonte deste jornal.
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