A oitava edição do Festival de Teatro do Atlântico (TEARTI) encerrou-se sábado, na cidade da Praia, “com êxito” e destaque para a “expressiva presença” de público, avançou hoje o director de produção, Jailson Miranda.
Promovida pela Associação Fladu Fla, esta edição, orçada em 13 milhões de escudos, homenageia o actor Álvaro Cardoso, falecido a 04 de Abril deste ano, na cidade da Praia.
Sob o lema “Mindsetting”, e contando com um total de 12 espectáculos, esta edição estende-se até o dia 23 de Novembro próximo, recebendo a artista brasileira Kátia Letícia, que trará ao público o espectáculo "Andeja".
No entanto, em jeito de balanço, Jailson Miranda ressaltou, em declarações à Inforpress, que o evento superou as expectativas, consolidando-se como uma opção de entretenimento cultural na cidade da Praia.
"O festival correu como planeado, com excelente adesão do público, em relação aos anos anteriores, o que mostra que as pessoas estão criando o hábito de escolher o teatro como forma de lazer", declarou Jailson Miranda.
Embora o festival tenha se realizado “com sucesso”, o director reconheceu a necessidade de ampliar o financiamento para futuras edições.
“Contamos com o apoio do Ministério da Cultura e de outros parceiros, mas ainda precisamos de maior envolvimento das empresas e entidades,” afirmou, destacando o papel essencial dos voluntários do grupo Fladu Fla na realização do evento.
“Vamos preparar um relatório para compartilhar com nossos parceiros, mostrando aquilo que foi o evento”, acrescentou o director, sublinhando que a organização vai continuar a buscar novas fontes de financiamento para enriquecer, ainda mais, o festival nas próximas edições.
Nesta edição, o festival abordou temas como identidade de género, homofobia, violência de gênero, abuso sexual e a violação dos direitos de menores.
Este ano cinco países participaram do evento, incluindo produções de Portugal, Brasil, Angola, Marrocos e Nigéria.
A Semana com Inforpress
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