A delegação do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) de Santa Catarina, no interior de Santiago, já tem todas as condições criadas para combater as pragas que estão a danificar a cultura de milho e feijões no sequeiro.
A afirmação é do delegado do MAA de Santa Catarina, Gracelino Semedo, a propósito da campanha agrícola 2022/23 e do surgimento de focos de pragas em algumas localidades agrícolas do município de Santa Catarina, após a queda das primeiras chuvas.
Segundo a Inforpress, assegurou que os técnicos do MAA estão espalhados pelas diversas zonas agrícolas do concelho de Santa Catarina em parceria com os agricultores para detectar e combater as pragas.
Gracelino Semedo lembrou aos agricultores que o combate às pragas é da responsabilidade de todos e adiantou que a delegação tem disponibilizado pesticidas e assistência técnica aos homens do campo, para os ajudar nessa luta.
Na ocasião, informou que há localidades em que as pessoas ainda não lançaram as sementes à terra, mas, no entanto, disse acreditar que com as chuvas de Agosto e as de Setembro os homens do campo vão arrancar com as sementeiras.
É que, segundo ele, a faina agrícola arranca a partir de Agosto/Setembro.
Entretanto, notou que a agricultura não é só a parte de grãos, mas a da água e do pasto, que considerou “fundamental” para os agricultores e para o sector.
Relativamente às sementes, Gracelino Semedo adiantou que, de momento, não têm sementes disponíveis para a venda, mas que disponibilizaram uma certa quantidade aos camponeses que principiaram com as sementeiras após as primeiras chuvas de Junho.
Conforme ainda a Inforpress, apesar de cenários que se traçam se revelar “pouco amimadores”, vários camponeses continuam no campo e já procederem com a primeira sementeira e primeira monda, em várias localidades agrícolas dos seis municípios de Santiago Norte.
Por outro lado, há quem tenha desistido da sementeira este ano por falta de sementes e por estarem a ser vendidas no mercado a um preço “muito caro”, e há outros que pelas despesas da azágua do ano anterior decidiram não correr “novos riscos” por perspetivarem um novo “mau ano agrícola”.
Além das pragas, os agricultores relataram invasão das galinhas do mato, pardais e corvos, sobretudo nos campos situados longe de casa, refere a fonte deste jornal.
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