sábado, 28 dezembro 2024

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Presidente do PAICV/Eleições de 1 de Dezembro:  Esta votação deve ser esclarecedora de um novo rumo para Cabo Verde

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«O Governo precisa de uma lição e esta votação deve ser esclarecedora da necessidade de um novo rumo para este país», defende o presidente do PAICV na sua mensagem de encerremaneto da campanha para autárquicas 2024, publicada na sua página de Facebook.
 
 
«Testemunhamos que as pessoas não estão satisfeitas com uma governação central insensível, injusta, cansada, esgotada e que se baseia na propaganda e que faz um esforço titânico para se manter no poder, a qualquer custo.Testemunhamos que as pessoas estão fartas do abandono a que foram votadas e que estão sedentas de um novo rumo para as suas vidas e de um novo poema que as levam a renovar as esperanças, a revitalizar as bases de confiança e a fazer renascer os sonhos de uma vida de progresso e conforto»,  fudamenta Rui Semedo.
 
Segundo acrescenta o lider do maior partido da oposição, as pessoas estão a vicenciar vários dramas. « As pessoas estão a vivenciar vários dramas conjugados com impactos desastrosos nas suas vidas como o desemprego, a falta de rendimentos ou os baixos rendimentos, o aumento do custo de vida e a diminuição do poder de compra, a degradação das condições de vida, a dificuldade de acesso a bens essenciais, a ausência de investimentos para melhorar o seu nível de conforto, a falta de políticas para viver com dignidade para além do caos no sistema de transporte, a intransparência na gestão dos recursos do Estado e a ausência total do diálogo com as diferentes classes profissionais», sublinha  no posto referido, que publicamos a seguir.
 
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MENSAGEM DO PRESIDENTE DO PAICV NO ENCERRAMENTO DA CAMPANHA ELEITORAL PARA AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2024
 
Entramos no último dia da campanha para as autárquicas de 2024. Provamos que somos um grande partido protagonizando uma campanha extraordinária, com cor, brilho, entusiasmo, com ideias e propostas claras, com um elevado sentido de responsabilidade e com contactos diários com os eleitores, levando uma mensagem de paz, de estabilidade e de concórdia, mas também de uma grande esperança neste país que é de todos nós.
 
Apresentamos listas de homens e mulheres competentes, motivados, cientes dos desafios de uma governação local voltada para servir as pessoas, aproveitando todas as potencialidades locais, despertando o interesse de participação, libertando as energias e forças positivas e contribuindo para o bem-estar e para a melhoria progressiva das condições de vida das pessoas.
 
Testemunhamos que as pessoas não estão satisfeitas com uma governação central insensível, injusta, cansada, esgotada e que se baseia na propaganda e que faz um esforço titânico para se manter no poder, a qualquer custo.
 
Testemunhamos que as pessoas estão fartas do abandono a que foram votadas e que estão sedentas de um novo rumo para as suas vidas e de um novo poema que as levam a renovar as esperanças, a revitalizar as bases de confiança e a fazer renascer os sonhos de uma vida de progresso e conforto.
 
As pessoas estão a vivenciar vários dramas conjugados com impactos desastrosos nas suas vidas como o desemprego, a falta de rendimentos ou os baixos rendimentos, o aumento do custo de vida e a diminuição do poder de compra, a degradação das condições de vida, a dificuldade de acesso a bens essenciais, a ausência de investimentos para melhorar o seu nível de conforto, a falta de políticas para viver com dignidade para além do caos no sistema de transporte, a intransparência na gestão dos recursos do Estado e a ausência total do diálogo com as diferentes classes profissionais.
 
Demos corpo à ideia de cidades justas o que implica desenvolver as bases para um desenvolvimento inclusivo, com crescimento robusto, com justiça social, com solidariedade, com um forte humanismo, que gera emprego, permite o acesso a rendimentos e cria oportunidades para todas as pessoas.Enfrentamos, por outro lado, um governo que quer utilizar o poder para se manter no poder, a qualquer custo, que deixou de governar e colocou todos os seus principais atores no terreno, em campanha eleitoral, utilizando, muitas vezes, os recursos públicos e os meios do Estado, distorcendo as regras do jogo democrático e desvirtuando a qualidade da democracia.
 
Governo e Nosi em camapnha
 
Nestas jornadas o Governo deixou cair a máscara, declarando claramente que quer governar apenas com os da sua cor política, desdobrando-se em propostas, instrumentalizando os programas e projetos para influenciar os resultados eleitorais e manipulando as prestações sociais das pessoas mais vulneráveis com desinformação, chantagens e ameaças.
 
Presenciamos no terreno e nos palanques dos comícios o Ministro da Administração Interna que deveria estar a cuidar da segurança do país neste momento sensível das eleições onde os ânimos poderão estar mais exacerbados.
 
Vimos a Ministra da Justiça, que tutela um dos principais serviços de apoio ao processo eleitoral, a DGAPE, em campanha desenfreada contra o candidato do PAICV na Praia, desmerecendo a confiança e colocando em causa a lisura de um processo que deveria estar acima de qualquer suspeita.
 
Nos últimos dias o responsável do NOSI, que gere a plataforma de recolha e divulgação de dados eleitorais, também foi visto em campanha eleitoral a favor de um dos candidatos ventoinhas, gerando desconfiança e minando as bases de credibilidade de uma instituição com papel importante no desfecho eleitoral.
 
O Primeiro-Ministro continuou com a sua obsessão de ganhar a Praia, “custe o que custar”, num claro atentado à democracia e num desrespeito total à vontade e às preferências dos eleitores à liberdade de escolha livre, justa e transparente.
 
Voto de revolta e inconformismo com a situaçao no país
 
Todas estas ações podem ser enquadradas numa estratégia desesperada de reverter a imagem negativa do Governo e das candidaturas que suporta para ver se consegue alterar a vontade do povo que já demonstrou querer penalizar esta governação de costas voltadas para as pessoas.
 
Por tudo isso, em primeiro lugar, saudamos às cabo-verdianas e aos cabo-verdianos pela postura cívica exemplar, serena e responsável nesta campanha eleitoral e, em segundo lugar, lançamos um forte apelo para que todos se dirijam às urnas para exercer a sua cidadania e a não se abster de utilizar o seu poder de escolha e de decidir os destinos do país.
 
Nunca o exercício do voto foi tão importante como agora porque o voto do dia 1 de dezembro é simultaneamente um voto de indignação, de revolta e de inconformismo com relação à situação atual, mas também um voto de esperança e um voto de solidariedade para todos aqueles que têm sofrido com os desmandos desta governação.
 
É um voto de solidariedade para com uma população vítima de abandono do Governo, para com os professores e toda a classe docente, para com os médicos e enfermeiros e todos os profissionais da saúde, para com os guardas prisionais que esperam a regularização da sua situação, para com os oficiais da justiça, de solidariedade para com todos os funcionários públicos, mas também para com os desempregados e para com as famílias que passam por privações diversas.
 
Agradecemos a todas as nossas equipas de campanha de S. Antão à Brava, pela entrega, pela dedicação, pela qualidade da campanha, pela dedicação. O trabalho tem que ser continuado até ao fim para se garantir a concretização de toda a manifestação de apoio expressado durante os contactos.
 
Vamos todos votar para reforçar as bases das nossas liberdades, para consolidar a nossa democracia e para o reforço do poder local que se quer mais livre, mais robusto, mais autónomo, mais democrático, mais empreendedor e voltado para a realização do bem comum.
 
O Governo precisa de uma lição e esta votação deve ser esclarecedora da necessidade de um novo rumo para este país.
Viva a liberdade
Viva a democracia
Viva Cabo Verde
 
Rui Semedo, presidente do PAICV

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Colunistas

Opiniões e Feedback

D. G. WOLF
4 days 8 hours

Fazer árvore genealógica dos outros é o refúgio de um falhado.

D. G. WOLF
5 days 4 hours

Volta, Leâo Vulcão. Estás perdoado.

Carlos Reis
12 days 3 hours

Faz sentido isso? O dinheiro compra quase tudo mesmo. Uma vergonha US.

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