Os mandingas de Ribeira Bote e Fonte Filipe que vão protagonizar o tradicional desfile de “enterro do Carnaval” 2024 no domingo, 18, no Mindelo, querem que essa despedida seja de “muitas alegrias e muito civismo”.
Este é o desejo dos homens de negro e trajados com saiotes de corda, que se preparam nestes dias para dar o adeus à festa do Rei Momo deste ano, em São Vicente, e que agora só será “ressuscitado” em Janeiro de 2025.
O presidente do grupo de Ribeira Bote, Nilton Rodrigues, também conhecido por Tau, assegurou à Inforpress que tudo está a postos para a comemoração, e se preparam para “um impacto ainda maior” uma vez que o movimento mandinga cresce a cada ano.
A mesma fonte afirmou estar garantido o trio electrico, a alegria dos foliões e toda a vibração característica destes grupos de animação que movimentam milhares de pessoas na “corraçaria”, mas, também as que saem à rua só para assistir.
“Prometemos um desfile à altura dos mandingas, muita diversão, mas, muito civismo”, reiterou Tau Rodrigues.
Por seu lado, o líder dos de Fonte Filipe, Jandir Gomes, vai no mesmo diapasão e afiançou que a ideia é “brincar o Carnval, mostrar a cultura de São Vicente e realçar o civismo, acima de tudo”.
Os dois presidentes pedem, também em concordância, a colaboração do público para que tudo termine bem e sem registo de incidentes, tal como tem acontecido nos últimos domingos, desde 07 de Janeiro, aquando do arranque dos desfiles.
O apelo de civismo também foi realçado pelo superintendente da Polícia Nacional de São Vicente, Elvis Leite, que fez na quinta-feira, 15, um “balanço positivo” das festividades do Carnaval e agora quer encerrar o ciclo nos mesmos parâmetros.
Elvis Leite disse que vão ser adoptados medidas de patrulhamento móveis e apeados com “especial atenção” nos “pontos mais sensíveis” de incidência de criminalidade, para além da fiscalização rodoviária e brigadas de emergência criminal à paisana.
O grupo dos dois mandingas deve concentrar-se no domingo à frente do Mercado de Ribeirinha, e iniciar por volta das 14:30 o trajecto a partir dali, passando por zonas como Fonte Inês, Cruz João Évora, Madeiralzinho, Chã de Alecrim.
O último ponto é Avenida Marginal, onde, no Cais de Alfândega, a popularmente conhecida “Praia d´Catchor”, fazem o enterro de caixões simbolizando a morte do Carnaval, que agora só volta à ribalta no próximo ano.
A Semana com Inforpress
16 de fevereiro 2024
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