A Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril apresentou hoje no Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV), em Lisboa, as publicações “Cabral Ka Mori” e “O Mundo de Amílcar Cabral”, para assinalar o centenário de Amílcar Cabral.

Editadas em parceria com as edições Tinta-da-china e Fora de Jogo, a apresentação integrou a Feira do Livro do CCCV e contou com a participação da historiadora e comissária executiva das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, Maria Inácia Rezola, dos autores José Neves e Leonor Pires Martins, e das investigadoras Manuela Ribeiro Sanches e Raquel Ribeiro.

“Há três motivos para ler esses livros. O primeiro é a materialidade do livro, o segundo tem a ver com a exposição que queremos que chegue a todo o lado, que posso percorrer todo o país, mas também todas as ilhas de Cabo Verde. O terceiro motivo é o interessa das obras”, indicou a comissária executiva das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, Maria Inácia Rezola.

“Cabral Ka Mori”, da autoria de José Neves e Leonor Pires Martins, reflecte a exposição que esteve patente no Palácio Baldaya em 2023 e que, desde 12 de Setembro, está em exibição na sua versão itinerante no Espaço Delfim Santos, na Amadora, até 30 de Outubro.

De acordo com os autores, o livro conduz o leitor por 50 objectos reveladores de momentos e lugares da vida de Amílcar Cabral, sendo que para além de abordar a sua trajetória, estas peças evocam também as percepções e experiências daqueles que o conheceram, observaram, admiraram, retrataram ou celebraram. 

“O Mundo de Amílcar Cabral” reúne estudos de especialistas e testemunhos de contemporâneos de Cabral, convidando o leitor a explorar a história e a actualidade de países como Cuba, França, Suécia e Argélia, entre outros que se cruzaram com a sua trajectória.

Maria Inácia reconheceu que muita coisa já foi feita sobre Amílcar Cabral, como livros, exposições, documentários e outras, mas realçou que há muitas formas de olhar para ele, e que esses livros são uma das várias formas de fazer isso.

As Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril decorrem até 2026, porque celebra-se 50x2, ou seja, os 50 anos de liberdade e 50 anos de democracia.

A Semana com Inforpress