O ano letivo 2024/2025 em Cabo Verde inicia-se a 16 de setembro e o Governo quer continuar a “reduzir as lacunas” que possam ter surgido da crise sanitária provocada pela pandemia da covid-19, foi esta terça-feira anunciado.

Segundo o Ministério da Educação, o próximo ano letivo vai servir para a generalização da revisão curricular empreendida ao sistema educativo cabo-verdiano em 2017, do 1.º ao 12.º ano de escolaridade.

Conforme extrato do despacho governamental publicado no Boletim Oficial, com as regras relativas ao funcionamento das atividades educativas e letivas, o ano escolar vai iniciar duas semanas antes, ou seja, a 02 de setembro, com a preparação das escolas e dos professores.

As aulas vão iniciar a 16 de setembro, para o primeiro trimestre, e vão até 20 de dezembro de 2024, enquanto no segundo iniciam-se em 06 de janeiro de 2025 e vão até 21 de março do mesmo ano, começando o terceiro no dia 02 de abril de 2025 e o fim do ano letivo acontecerá a 31 de julho de 2025.

O calendário continua a prever um período inicial de recuperação das aprendizagens anteriores dos conteúdos não trabalhados durante o ano letivo anterior, lê-se no documento.

No extrato do despacho, assinado pelo ministro da Educação, Amadeu Cruz, é referido que o objetivo prioritário do próximo ano escolar em Cabo Verde é continuar “a estabelecer um quadro normal, sereno, propício às aprendizagens” e a “reduzir as lacunas que possam ter surgido da crise sanitária” provocada pela pandemia da covid-19.

Segundo o Ministério da Educação, o próximo ano letivo vai servir para a generalização da revisão curricular empreendida ao sistema educativo cabo-verdiano em 2017, do 1.º ao 12.º ano de escolaridade.

O despacho entra em vigor na quinta-feira e produz efeitos a partir de 01 de setembro.

No último ano letivo estavam inscritos cerca de 130 mil alunos e cerca de 6.500 professores, do ensino pré-escolar ao secundário.

Na terça-feira, o Sindicato Nacional  dos Professores (SINDEP) ameaçou bloquear o arranque do próximo ano letivo, justificando que o Governo não está a atender às reivindicações da classe.

A Semana com Lusa