No âmbito das comemorações do dia da mulher Africana, a A Federação Nacional das Mulheres do PAICV( FNMPAI ), destacou  os avanços significativos da mulher cabo-verdiana,  mas apontam  que os desafios persistem que  as políticas públicas têm de acelerar, têm de ser mais realistas e têm de ter efeitos desejáveis em cada família cabo-verdiana chefiada por mulheres.

“Hoje reafirmamos o nosso compromisso com a promoção da igualdade de género e o empoderamento das Mulheres em Cabo Verde em todo o continente africano. Acreditamos que ao apoiar as Mulheres estamos investindo no futuro das nossas sociedades”, afirmou em conferência de imprensa a deputada do PAICV, Ana Paula Moeda.

Moeda lembrou que a evolução das Mulheres em África é muitas vezes dispare, varia de país para país.Precisou que em todos os países africanos registam-se esforços significativos para concretizar o desígnio da igualdade de género.

Mas que no entanto, as Mulheres, conforme ela, ainda enfrentam várias questões relacionadas com desigualdade de género, entre outras, com níveis desproporcionais de riqueza, educação, saúde e nutrição, violências nos partos,  limitações grandes para participação no mercado de trabalho, enfrentam ainda a VBG, mutilação feminina, casamentos precoces, salários baixos, desigualdade salarial, entre outros desafios a enfrentar e a concretizar metas para novas vidas emergirem, brotarem e singrarem.

A federação não deixou de saudar o Dia Internacional da Mulher Africana ocorrido a 31 de julho, dia instituído há 62 anos, na Conferência das Mulheres Africanas na Tanzânia.

“O imenso continente africano comporta meio bilhão de Mulheres resilientes, corajosas, lutadoras e lutadoras e, milhares de Mulheres de impacto e inspiradoras que lutam incessantemente por outras milhares de milhares em sofrimento, à procura de uma vida digna de qualidade e dos mínimos básicos para sobreviver e viverem com dignidade, para terem vez e voz, para terem um trabalho digno, um teto e um pão para elas e seus filhos”, ressaltou a deputada.