sexta-feira, 20 setembro 2024

Parlamento cabo-verdiano debate criação do Fundo Climático Ambiental

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O parlamento cabo-verdiano vai discutir na sessão plenária da próxima semana a criação do Fundo Climático Ambiental (FCA), que nasce a partir de 12 milhões de euros convertidos da dívida a Portugal, anunciou a Assembleia Nacional.

 

O mecanismo de conversão "não é bem um perdão de dívida, porque continuamos a pagar o serviço de dívida; em vez de enviar as verbas para o Tesouro de Portugal, o montante fica disponibilizado como donativo para Cabo Verde fazer investimentos em projetos selecionados e executados por empresas portuguesas e cabo-verdianas", explicou Gelson Pina, diretor nacional do Planeamento do país africano, em declarações à Lusa.

O objetivo é “mobilizar e acelerar investimentos com impacto climático e ambiental relevante”, através da quantidade de gases com efeito de estufa que deixem de ser emitidos, lê-se na proposta de lei, consultada pela Lusa.

Ou seja, o dinheiro do novo fundo pode financiar projetos de energias renováveis, eficiência energética, agricultura, pescas ou transportes, entre outros.

A proposta faz parte da agenda da sessão parlamentar que decorrerá entre quarta e sexta-feira.

Ainda segundo o documento, o conselho de administração do FCA vai ter cinco membros (incluindo um presidente e um vice-presidente) em representação do Governo, das organizações não-governamentais, do setor privado e dos parceiros internacionais.

O presidente e o vice-presidente serão nomeados pelo Conselho de Ministros e escolherão depois os outros três administradores, em mandatos que terão quatros anos, sendo ainda contratado um diretor executivo.

O mecanismo de conversão "não é bem um perdão de dívida, porque continuamos a pagar o serviço de dívida; em vez de enviar as verbas para o Tesouro de Portugal, o montante fica disponibilizado como donativo para Cabo Verde fazer investimentos em projetos selecionados e executados por empresas portuguesas e cabo-verdianas", explicou Gelson Pina, diretor nacional do Planeamento do país africano, em declarações à Lusa.

Segundo referiu, o fundo incidirá em projetos de água, saneamento e energia, podendo crescer até aos 140 milhões de euros, consoante a avaliação da execução, em 2025.

O Governo cabo-verdiano tem apontado o acordo com Portugal como um exemplo para atrair outros parceiros para o mesmo tipo de mecanismo.

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

joao neves2
7 days 15 hours

Porquê que as eleições têm de ser realizadas apenas num Domingo? O Governo não pode conceder tolerância de ponto?

D. G. WOLF
16 days 10 hours

A Guiné-Bissau é uma espinha atravessada na garganta dos cabo-verdianos.

JP
20 days 12 hours

hehehe SATANÁS ta inspeciona DEMONIOS hehehe Só trossa propi

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