quarta-feira, 13 novembro 2024

Portugal: ACV espera uma real efectivação do Plano de Acção para as Migrações apresentado pelo Governo português

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 A vice-presidente e presidente da Associação Caboverdeana Lisboa (ACV) em exercício espera que o Plano de Acção para as Migrações apresentado pelo Governo português possa ser efectivado, para que funcione e actue na integração dos imigrantes.

Em declarações à Inforpress, em Lisboa, Dulcineia Sousa afirmou que a associação que representa “vê com bons olhos” o Plano de Acção para as Migrações, aprovado pelo Conselho de Ministros de Portugal, na segunda-feira, 03, mostrando-se confiante com os resultados que possa trazer quando as medidas começarem a ser implementadas. 

Este plano reconhece que Portugal precisa de imigrantes e pretende acolhê-los, isso é positivo, no entanto há que controlar a imigração de forma a que não aconteçam situações, tais como imigrantes a viver na rua, casas superlotadas, pessoas exploradas que caem em redes de tráfico de seres humanos. Sabemos que isso existe e não podemos ignorar, disse.

Para Dulcineia Sousa, as instituições, como a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “não estão a funcionar como desejado e têm pouca capacidade de resposta”, sustentando que o plano apresentado tem essa preocupação.

Quanto a extinguir o procedimento de manifestações de interesse, temos um problema para resolver. Como fica a situação das pessoas que estão aqui e não têm Título de Residência? Não vimos nenhuma medida que salvaguarde essa situação”, questionou, reagindo à promulgação da alteração da lei de estrangeiros que acaba com o regime de excepção que permitia aos imigrantes regularizarem-se em Portugal, através da figura jurídica de manifestações de interesse.

A presidente da ACV em exercício, frisou também a preocupação mostrada pelo Governo português para com as pessoas dos países lusófonos, sustentando que em relação ao visto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) não sabe como é que vai ficar.

Uma das medidas do Plano de Acção para as Migrações do Governo português, é de transformar o visto CPLP em Schengen, mas que ainda precisa ser clarificada como e quando é que será feita.

Também, é positiva a preocupação com o reagrupamento familiar e com os estudantes. Há famílias separadas por não conseguir regularizar esta situação e os estudantes chegam atrasados às aulas por atrasos no visto. Essas medidas afectam os cabo-verdianos, consoante a situação em que estes se encontrem”, sublinhou.

Dulcineia Sousa concluiu, considerando que no caso dos cabo-verdianos com visto CPLP e os que pretendiam fazer a manifestação de interesse, “a questão é delicada”, mas que para os que pretendem o reagrupamento familiar e os estudantes, espera que a situação melhore, conforme manifestado.

 

A Semana com Inforpress

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
12 hours 44 minutes

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
2 days 11 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
10 days 10 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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