sexta-feira, 04 julho 2025

Banco Mundial recomenda a Cabo Verde uma “política fiscal mais eficiente”

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 O Banco Mundial recomendou hoje que Cabo Verde adote uma “política fiscal mais eficiente” para implementar reformas que reforcem a sustentabilidade orçamental e acelerem o crescimento económico inclusivo.

 

Este relatório tem “recomendações concretas e exequíveis para apoiar os esforços em curso rumo a uma trajetória orçamental mais sustentável, promotora do crescimento e da proteção dos mais vulneráveis”, afirmou Indira Campos, representante residente do grupo Banco Mundial em Cabo Verde, citada no comunicado.Do lado da receita, o relatório sublinha a importância de reduzir o chamado “gap [hiato] tributário” – atualmente estimado em cerca de 10 pontos percentuais do PIB. 

 

“Segundo a nova Avaliação das Finanças Públicas (PFR, na sigla em inglês), divulgada hoje pelo grupo Banco Mundial, a concretização destas reformas exige uma política fiscal mais eficiente, que aumente a mobilização de receitas internas e melhore a qualidade da despesa pública”, referiu, em comunicado.

O relatório intitulado “Reforçar a Sustentabilidade Orçamental face a Choques” analisa o desempenho das finanças públicas entre 2019 e 2023, assinalando que houve “choques externos sucessivos” e, ainda assim, “um processo contínuo de recuperação económica”

Agora, o Banco Mundial “apresenta medidas concretas para ajudar o Governo a criar um espaço orçamental adicional – estimado entre 3,65% e 4,15% do PIB – através de reformas na receita e na despesa e da redução dos riscos fiscais, especialmente associados às empresas públicas”.

Este relatório tem “recomendações concretas e exequíveis para apoiar os esforços em curso rumo a uma trajetória orçamental mais sustentável, promotora do crescimento e da proteção dos mais vulneráveis”, afirmou Indira Campos, representante residente do grupo Banco Mundial em Cabo Verde, citada no comunicado.

Do lado da receita, o relatório sublinha a importância de reduzir o chamado “gap [hiato] tributário” – atualmente estimado em cerca de 10 pontos percentuais do PIB. 

“Entre as medidas propostas estão a reavaliação dos incentivos fiscais que têm originado perdas significativas de receita, a revisão das isenções de IVA, o reforço da tributação direta e a exploração do potencial não aproveitado dos impostos sobre a saúde e o ambiente”, indicou.

Por outro lado, “o relatório destaca a importância de melhorar a eficiência na despesa com bens e serviços, rever os subsídios e assegurar a sustentabilidade das recentes reformas na proteção social”. 

O relatório dá especial atenção às empresas púbicas “algumas das quais continuam a representar riscos orçamentais significativos”, nota o Banco Mundial. 

“O reforço da governação, da transparência e da disciplina financeira nas empresas públicas – bem como a aceleração da reestruturação das entidades deficitárias – é considerado essencial para reduzir a pressão orçamental e reorientar recursos para investimentos mais produtivos”, acrescentou.

A Semana com Lusa

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