segunda-feira, 16 setembro 2024

Forças Armadas de Cabinda anunciam que mataram sete militares angolanos em operação

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O comando militar das Forças Armadas de Cabinda lançou hoje de manhã uma operação contra uma patrulha das Forças Armadas de Angola, matando 11 militares e ferindo mais sete, e prometeu "prosseguir e intensificar" os ataques.

"O comando militar das Forças Armadas de Cabinda (FAC) informa que às 06:30 desta quarta-feira [hoje] os comandos das FAC lançaram uma operação contra uma patrulha das Forças Armadas Angolanas (FAA) na base militar de Chingundo, município de Ntandu-Nzinzi, região de Tchiowa (Cabinda)", lê-se numa nota enviada à Lusa, na qual se acrescenta que "11 militares das FAA foram mortos e sete gravemente feridos", citada pela Lusa.

No comunicado, as FAC explicam que "face à intransigência do Governo angolano com a sua postura belicista em Cabinda, recusando qualquer diálogo com a FLEC-FAC na busca de uma solução para pôr fim ao conflito em Cabinda, o Comando Militar das FAC informa que irá prosseguir e intensificar a ofensiva iniciada este domingo contra todas as posições do regime angolano e dos seus aliados, em todo o território de Cabinda".

O ataque das FAC surge depois de várias outras iniciativas do mesmo género, e acontece no dia em que Angola realiza eleições gerais, às quais concorrem oito forças políticas, com o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder) e União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) como principais adversários.

Conforme escreve Lusa, a Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) mantém há vários anos uma luta pela independência do território, de onde provém grande parte do petróleo angolano, alegando que o enclave era um protetorado português - tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885 - e não parte integrante do território angolano.

O Governo angolano recusa normalmente reconhecer a existência de soldados mortos resultantes de ações de guerrilha dos independentistas, ou qualquer situação de instabilidade naquela província do norte de Angola, sublinhando sempre a unidade do território.

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Colunistas

Opiniões e Feedback

D. G. WOLF
13 days 1 hour

A Guiné-Bissau é uma espinha atravessada na garganta dos cabo-verdianos.

JP
17 days 3 hours

hehehe SATANÁS ta inspeciona DEMONIOS hehehe Só trossa propi

António
18 days 21 hours

Abro radio e tv oiço aplicacao de milhões e milhoes escudos , de um momento para outro. Cifrões serios e não serios

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