A deputada do PAICV Paula Moeda denunciou esta quinta-feira a “situação crítica” de abastecimento de água na região de Santiago Sul e exigiu uma intervenção de emergência por parte do Governo face à situação.
“Todos temos direito à água, um bem essencial”, sublinhou, referindo que há zonas com “água imprópria para o consumo ou ausência total do líquido nas torneiras”.A deputada também criticou a ineficiência da gestão da AdS e questionou o destino dos financiamentos no valor total de 300 mil contos, atribuídos à empresa com aval do Governo, em 2021 e 2022.
A parlamentar eleita nas listas do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV-oposição) considerou que a falta de água em Santiago Sul constitui um “problema grave” que afecta a saúde pública e exigiu uma intervenção de emergência por parte do Governo.
Paula Moeda fez essas considerações numa conferência de imprensa, na cidade da Praia, afirmando que a empresa Águas de Santiago (AdS) “está à deriva” e que o serviço de fornecimento de água tem vindo a degradar-se, afectando fortemente a população da Praia, de São Domingos e Ribeira Grande de Santiago.
“Todos temos direito à água, um bem essencial”, sublinhou, referindo que há zonas com “água imprópria para o consumo ou ausência total do líquido nas torneiras”.
A deputada também criticou a ineficiência da gestão da AdS e questionou o destino dos financiamentos no valor total de 300 mil contos, atribuídos à empresa com aval do Governo, em 2021 e 2022.
Para aquela parlamentar, é “incompreensível” que, apesar desses recursos, a situação se mantenha tão grave.
Moeda denunciou ainda o impacto da crise da água na vida das famílias, sobretudo mulheres, crianças e idosos, bem como os criadores de animais tendo em conta que “os animais passam mal juntamente com os donos”, acrescentou.
Lamentou a renúncia recente do presidente do conselho de administração da AdS, em carta entregue às autoridades desde o passado dia 09 de Abril.
A Semana com Inforpress
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