sexta-feira, 31 janeiro 2025

I INTERNACIONAL

Líder do MpD garante mudanças no Governo cabo-verdiano, convenção este ano é hipótese

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O primeiro-ministro cabo-verdiano e líder do Movimento pela Democracia (MpD), Ulisses Correia e Silva, prometeu à direção nacional do partido fazer mudanças internas e no elenco governativo, anunciou o MpD em comunicado.

 

Ainda de acordo com o comunicado do MpD, a confiança na liderança de Ulisses Correia e Silva contou com o contributo de “um abrangente estudo de opinião”, analisado na reunião de sábado. E concluiu-se que “o desempenho do Governo não terá sido a mais relevante” causa dos resultados, acrescenta-se.O estudo ajudou a fazer uma análise “objetiva e ampla das principais causas do desaire eleitoral, apontando também caminhos que ajudarão o partido a dar respostas” em “vários domínios da vida política, social e económica”, concluiu.

“O líder do MpD garantiu mudanças no partido e no Governo, que vão reforçar a organização, o combate político e a confiança dos cabo-verdianos”, lê-se no documento divulgado na noite de segunda-feira.

O documento complementa e esclarece as informações que têm vindo a ser divulgadas desde a reunião do órgão, no sábado, na cidade da Praia.

A reunião serviu para renovar a confiança em Ulisses Correia e Silva como candidato às legislativas de 2026, apesar da derrota do partido nas eleições autárquicas de 01 de dezembro.

O porta-voz da direção nacional, Orlando Delgado, anunciou no sábado que o partido ia antecipar para o último trimestre deste ano a convenção agendada para maio de 2026, para abrir espaço a outras candidaturas internas ou legitimar a liderança de Ulisses Correia e Silva.

No último comunicado, o MpD esclarece que essa antecipação é uma hipótese.

Foi admitida a hipótese de antecipação da convenção nacional, se a evolução da conjuntura política assim aconselhar e a própria direção nacional, em análise política objetiva, entender que será oportuno e possa servir para potenciar a dinâmica interna, rumo à vitória nas eleições legislativas de 2026”, lê-se no documento.

“O atual líder do partido e os órgãos nacionais, como a direção nacional e o conselho de jurisdição, têm mandato válido até maio de 2026”, acrescenta-se.

Ainda de acordo com o comunicado do MpD, a confiança na liderança de Ulisses Correia e Silva contou com o contributo de “um abrangente estudo de opinião”, analisado na reunião de sábado. E concluiu-se que “o desempenho do Governo não terá sido a mais relevante” causa dos resultados, acrescenta-se.

O estudo ajudou a fazer uma análise “objetiva e ampla das principais causas do desaire eleitoral, apontando também caminhos que ajudarão o partido a dar respostas” em “vários domínios da vida política, social e económica”, concluiu.

Nas eleições autárquicas de 01 de dezembro de 2024, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição parlamentar) conseguiu inverter o mapa autárquico do arquipélago, conquistando 15 municípios, numa vitória histórica, enquanto o MpD ficou reduzido a sete câmaras municipais.

Entretanto, o PAICV definiu que o novo presidente do partido será eleito a 30 de março, através de eleições diretas que também determinarão os 318 delegados ao congresso.

Cabo Verde tem eleições legislativas e presidenciais na agenda de 2026.

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Lucas Rincon
1 day 14 hours

Há muito tempo que os técnicos recomendaram "vestir" esses troços perigosos com redes metálicas.

Dje d Soncent
13 days 10 hours

Mulheres no poder

Julio Goto
13 days 10 hours

...Desrrespeito Nacional .Ausencia da TCV/RTC num mundial.Somos Proficionais Amadores ou o Deus Dará.

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