Um ‘tweet’ na terça-feira, 10, anunciava a partida de John Bolton, o conselheiro de Segurança Nacional, o terceiro e mais longevo que Trump teve (9.4.2018-10.9.2019). Sem o militarista defensor da linha dura com o Irão, Trump pode ter facilitado o caminho para melhorar a aproximação ao Irão.
“Ontem à noite, informei John Bolton (na foto,2º à esquerda) que os seus serviços deixaram de ser necessários à Casa Branca. Eu não estava de acordo com a maior parte das suas sugestões, outros membros da administração também não estavam, e é por isso que lhe pedi a sua demissão que ele me entregou esta manhã".
Trump ganha mais com a partida de Bolton
Politólogos citados pelos media de referência concluem que ao despedir Bolton, Trump dirigiu ao seu eleitorado a mensagem de que tem as rédeas bem seguras.
Uma demonstração que, tendo em vista a reeleição em 2020, se tornou necessária após vários fiascos na frente diplomática e da segurança nacional—do impasse nas negociações com a Coreia do Norte ao marcha-atrás no drone contra o Irão, entre outros.
Bolton enviado a Bolsonaro
O conselheiro da Segurança Nacional foi o primeiro enviado de Trump a Bolsonaro. O então presidente-eleito do Brasil encontrou-se com Bolton no Rio de Janeiro, em novembro de 2018.
É dele, Bolton, a alcunha "Bolsonaro dos Estados Unidos", proferida no dia 15.3.2019, em réplica ao "Trump dos trópicos" — o apodo dado o ano passado ao então candidato Bolsonaro pelos media dos Estados Unidos.
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