Segundo o jornal Diário do Nordeste, as exportações do Ceará para este arquipélago no ano passado chegaram a 10,6 milhões de dólares, o que posiciona o estado como a segunda maior região brasileira exportadora de produtos para Cabo Verde, atrás apenas de São Paulo que somou 11,3 milhões de dólares.
"Ainda não existe acordo bilateral na área do comércio entre os dois países. Portanto, a nossa principal bandeira é tentar estabelecer uma agenda diplomática para diminuir a burocracia e fomentar uma logística mais proactiva", diz a vice-presidente da câmara, Ruby Araújo.
A empresária destaca que actualmente uma encomenda de origem cearense leva até 70 dias para desembarcar em Cabo Verde. Isso porque os produtos são escoados pelo porto de Santos (que fica em São Paulo) ou pelo porto de Paranaguá (no estado do Paraná). "Hoje, na nossa pauta de itens exportados predominam o material de construção, o ferro, o electrodoméstico e a margarina. Com a logística sendo optimizada também poderemos enviar produtos da fruticultura e da floricultura cearense", detalha.
A escolha do Ceará justifica-se pela proximidade geográfica com Cabo Verde. "Estrategicamente, foi o primeiro Estado brasileiro a garantir uma linha regular operada pela TACV", informa à Lusa o presidente da câmara Juventude Gondim. Ele revela que a apresentação da câmara no arquipélago cabo-verdiano deve ocorrer na segunda quinzena de Maio.
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