A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse hoje à Lusa que a entrada em funções da adida da Segurança Social para os Estados Unidos ajudou a resolver situações que se "arrastavam há anos".
Ana Mendes Godinho faz um balanço positivo do trabalho já realizado pela adida Ana Cristina Relvas, que chegou em novembro passado ao Consulado Geral de Portugal em Newark, para onde foi destacada, apesar de ter jurisdição em todo o território dos Estados Unidos.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social encontra-se em Nova Iorque, depois de ter estado nos últimos dias nas cidades norte-americanas de Boston, Providence, New Bedford e Mineola, onde procurou identificar as necessidades das comunidades portuguesas no país.
E foi precisamente a partir do contacto e do 'feedback' que a ministra recebeu das comunidades portuguesas há cerca de um ano, num visita aos Estados Unidos, que resultou a nomeação da adida.
"Resultou de uma sugestão e de um pedido feito pelas comunidades portuguesas há um ano, exatamente aqui em Nova Iorque, que identificaram e pediram que houvesse aqui uma capacidade de acompanhamento próximo dos assuntos de Segurança Social, nomeadamente que tem a ver com a acumulação de pensões entre Portugal e os Estados Unidos ou informação sobre questões de Segurança Social em Portugal para uma comunidade que tem muita presença aqui nos Estados Unidos, e que para a qual é fundamental ter a capacidade de respostas rápidas", explicou.
"Esta adida de Segurança Social veio em novembro e, neste momento, está a ser apresentada às várias comunidades portuguesas nos Estados Unidos, precisamente para ser este contacto próximo e eliminando a barreira da distância física para conseguir resolver problemas de uma forma muito direta", acrescentou a ministra.
Nesta sua passagem pelos Estados Unidos, vários emigrantes e lusodescendentes têm partilhado com Ana Mendes Godinho terem conseguido resolver casos que estavam sem resposta "há anos".
"O facto de ter aqui uma pessoa com a capacidade de conhecimento profundo da Segurança Social, uma vez que (a adida) também é um quadro da Segurança Social, permite, por um lado, resolver situações que se arrastavam há muito tempo e, por outro lado, também permite dar informação concreta à comunidade portuguesa e aos lusodescendentes aqui nos EUA (…), nomeadamente sobre Portugal nas várias dimensões, como opções de reformas, até a decisões de vida, sobre o que têm neste momento de regime comparado com Portugal", afirmou.
À Lusa, em Nova Iorque, a ministra disse ainda que uma equipa do programa Regressar - que atribui uma exclusão de tributação sobre 50% do rendimento de ex-residentes que voltem para Portugal - estará este mês, entre 10 e 16 de fevereiro, nos Estados Unidos para, junto das comunidades, explicar todas as regras e esclarecer dúvidas que possam existir sobre a iniciativa.
Enquanto Espanha, Reino Unido, França e Suíça são os países de onde mais portugueses saíram para regressar a Portugal através do programa, nos Estados Unidos apenas "cerca de 100 pessoas" optaram por essa via no ano passado, segundo a ministra, pelo que o Governo português insistirá na divulgação do programa junto dessas comunidades.
A Semana com Lusa
07 de Fevereiro de 2024
Terms & Conditions
Subscribe
Report
My comments