sábado, 27 julho 2024

E ECONOMIA

Desinvestimento português afeta Investimento Direto Estrangeiro em Cabo Verde

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Cabo Verde garantiu mais de 4.217 milhões de escudos (38 milhões de euros) em Investimento Direto Estrangeiro (IDE) no primeiro semestre de 2019, uma quebra homóloga de 23,3%, fortemente influenciada pelo desinvestimento português.

De acordo com dados compilados pela Lusa a partir do último relatório estatístico do Banco de Cabo Verde, de setembro, o volume de IDE português naquele país africano foi negativo (o que corresponde a desinvestimento) em 2.394 milhões de escudos (21,6 milhões de euros). O documento não aponta explicações para este recuo.

Segundo a mesma fonte, no primeiro trimestre de 2019, o investimento português tinha crescido, chegando aos 542 milhões de escudos (4,9 milhões euros), valor que comparava com o registo negativo de 10,6 milhões de escudos (96 mil euros) no período homologo de 2018.

O investimento português em Cabo Verde no primeiro trimestre de 2019 tinha sido ainda superior a qualquer um dos trimestres de 2018, sofrendo no segundo trimestre a maior queda em vários anos.

Globalmente, o IDE em Cabo Verde ascendeu a 3.141 milhões de escudos (28,3 milhões de euros) no primeiro trimestre do ano, descendo depois para 1.076 milhões de escudos (9,7 milhões de euros) no segundo trimestre.

No segundo trimestre do ano, o maior crescimento de IDE em Cabo Verde veio da Irlanda, que passou de valores praticamente residuais para 581 milhões de escudos (5,2 milhões de euros). Já o total de IDE de Espanha entre janeiro e junho chegou a 658 milhões de escudos (5,9 milhões de euros).

No total do ano passado, Cabo Verde contabilizou 9.300 milhões de escudos (84,1 milhões de euros) de IDE, com Espanha a liderar, com 1.925 milhões de escudos (17,4 milhões de euros), seguida de Portugal, com 1.003 milhões de escudos (nove milhões de euros).

De acordo com dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, a comunidade portuguesa em Cabo Verde desenvolve atividades nas áreas do comércio, incluindo a distribuição alimentar e de bebidas, na hotelaria e restauração, na construção civil e metálica, entre outros.

No anual discurso sobre o Estado da Nação, em 31 de julho, na Assembleia Nacional, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, afirmou que a comunidade internacional olha para Cabo Verde como “um exemplo de país democrático, estável, seguro, credível e confiável, de baixos riscos políticos, sociais e reputacionais”.

“Um país em que a paz social impera. Um país com a ambição de atingir o desenvolvimento sustentável. É esta ambição que nos coloca no radar internacional como um país com futuro”, afirmou Ulisses Correia e Silva citado pela Lusa.

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Colunistas

Opiniões e Feedback

António
2 days 19 hours

Médicos e enfermeiros classes válidos. Aguentam doenças comuns,, alcoolicos etc. Aplaudo campanha contra o alcool.

D. G. Wolf
4 days 19 hours

A Guiné-Bissau é uma espinha atravessada na garganta dos cabo-verdianos.

António
15 days 18 hours

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