sexta-feira, 14 março 2025

D DESPORTO

Navio proveniente da Rússia para o Brasil atacado a sul de Cabo Verde

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 
 
 
O facto de não ter havido nenhuma tentativa de rapto da tripulação com a finalidade de resgate, nem tentativa de roubo, “torna este incidente incomum e aberto a questionamentos e, como resultado, avalia-se que não há ameaça ao transporte marítimo na área”, diz a ARC.
Um petroleiro foi assaltado, a sudoeste da ilha Brava, em Cabo Verde, na manhã da passada sexta-feira, 17, uma ação que indica uma presença significativa de piratas da África Ocidental, noticiou a Rádio Voz da América (VOA).
 

Enquanto que em alguns portais lê-se que o navio possuia uma bandeira turca, a agência de notícias especializada no transporte marítimo, TradeWinds, escreve, esta segunda-feira, 20, que o petroleiro tem por base Omã e a bandeira de Palau.

A empresa de segurança Africa Risk Compliance (ARC), citada por esta agência, informou que o navio estava a caminho de Santos, no Brasil, depois de fazer escala no porto russo de Ust-Luga.

Os dados do navio indicam que a propriedade foi transferida de uma empresa turca em Fevereiro deste ano”, acrescentou a ARC citada pela VOA.

Por seu lado, a Ambrey, empresa britânica especializada em gestão de riscos marítimos a nível mundial, indicou que o navio foi abordado por dez suspeitos armados com espingardas AK-47, que, supostamente, danificaram equipamentos de comunicação, assumiram o controlo da embarcação e trancaram todos os tripulantes numa compartição.

Um relatório da Câmara de Comércio Internacional afirma, por seu turno, que os piratas ordenaram que os motores fossem desligados e que a embarcação ficasse à deriva, com a intenção de roubar a carga e o barco.

Segundo descreve a fonte deste jornal, os tripulantes foram amarrados e levados para a sala do leme, enquanto os piratas roubavam bens e dinheiro.

Duas horas depois, a tripulação conseguiu libertar-se, consertou alguns equipamentos e, seguidamente, o petroleiro seguiu curso, avança a mesma fonte.

Ninguém foi ferido nem foi encontrado qualquer explosivo.

A TradeWinds diz que as autoridades de Cabo Verde foram informadas do incidente, sem dar mais detalhes.

A ARC, prossegue a Voz da América,  avalia que o incidente não está relacionado com a pirataria padrão no Golfo da Guiné, devido à localização e natureza do ataque.

Embora os piratas com base no Delta do Níger tenham demonstrado capacidade de operar a grandes distâncias da Nigéria, os ataques de pirataria ao largo da África Ocidental ocorrem normalmente a 300 milhas náuticas da costa no Golfo da Guiné”, explicou a empresa, acrescentado que “os detalhes relatados do incidente são inconsistentes com os motivos habituais da pirataria no Golfo da Guiné».

O facto de não ter havido nenhuma tentativa de rapto da tripulação com a finalidade de resgate, nem tentativa de roubo, “torna este incidente incomum e aberto a questionamentos e, como resultado, avalia-se que não há ameaça ao transporte marítimo na área”, diz a ARC.

As autoridades cabo-verdianas não se pronunciaram sobre o incidente que ocorreu em águas internacionais, concluiu a VOA.

2500 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

Mindoca
15 hours 2 minutes

O que esse homem quer é fazer prova de vida. É que ele parece que está vivo, mas não está. Nem agora nem quando ele foi ...

Terra
20 hours 43 minutes

Deve ser fiscalizado antes de sair de Cabo Verde tb o dinheiro de contracto deve ser investido nos coitados de Cabo Verde nao ...

liberdade
1 day 20 hours

Mesmo complicado se ha verdade adiver essas brucracia pela mor de Deus?

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos