O tubarão-azul Gegé é o dono dos trinta e cinco milhões de escudos (35 mil contos) que a subgerente do BCA Palmarejo é suspeita de desviar.
O próprio internacional cabo-verdiano confirmou à TCV, na terça-feira, que a sua conta foi o alvo escolhido pela responsável da agência. "O dinheiro desviado pela subgerente do BCA pertencia à minha conta".
O tubarão-azul Gegé, a jogar no Al-Fayha, Arábia Saudita, confessou que raramente mexe na conta. E que da última vez que procurou saber o saldo, via BCA Directo, contactou a subgerente, agora em prisão domiciliária, e que ela lhe disse que de momento não conseguia entrar no sistema.
Confiança no banco e na gestora
O defesa da liga profissional saudita admitiu que jamais se preocupou porque "o dinheiro estava no banco". Isso pensava ele. Entretanto, a subgerente servia-se de subterfúgios para não lhe dar acesso total à conta.
"Desconfiei apenas este ano". De outras vezes, em 2017 e 2018 ao fazer a transferência, "vim ver se o dinheiro se encontrava na conta e disseram-me que sim. Pedi o "BCA Directo" mas ela disse-me que estava com um problema qualquer no sistema, e como estou longe não estava muito preocupado porque o dinheiro estava no banco".
A confiança do jogador na sua gestora de conta, a subgerente agora sob TIR-termo de identidade e residência, não se abalou mesmo com a repetição da situação anómala. "Em 2018 foi a mesma coisa. Vim passar poucos dias, fui ao banco, pedi o extrato da minha conta". A gestora "disse-me que estavam com problemas no sistema. Apenas me disse o saldo que tinha disponível", revelou Gegé.
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