O jogo até começou melhor para Cabo Verde, que esteve os primeiros 20 minutos do jogo sempre à frente do marcador. Mas a selecção crioula não resistiu ao poderio brasileiro e perdeu por 90 – 72.
Pouca sorte para os basquetebolistas cabo-verdianos. Na sua primeira prova, a nossa selecção masculina, apesar de ter mostrado a sua força no início do jogo, em que esteve sempre à frente do marcador, acabou por perder no seu jogo de estreia.
Bastante apoiada por uma animada claque, que reclamou muito de algumas decisões da equipa de arbitragem, a selecção cabo-verdiana mostrou talento individual, protagonizando bonitas jogadas e concretizando lances de três mas não resultou enquanto equipa, ao falhar passes importantes, por exemplo.
Tal performance se explica, em parte, por duas razões. Primeiro, o treinador, Alex Nwora, assumiu o cargo há pouco tempo, por isso ainda não conhece bem a equipa. Segundo, a própria equipa, ou pelo menos parte dela, ainda não se conhece bem, pois muitos dos atletas que agora fazem parte da selecção muito recentemente ingressaram no combinado crioulo. Ou seja, precisam de tempo para "afinar" a máquina.
Espera-se uma vitória hoje, 15, quando os cabo-verdianos defrontarem a Guiné-Bissau, no segundo e último jogo da primeira fase do torneio de basquetebol.
Judo
Arrancou ontem também a prova de judo, mas os atletas cabo-verdianos não tiveram hipótese perante o domínio dos judocas brasileiros que arrecadaram cinco medalhas de ouro, nas várias categorias. Hoje seguem as repescagens e há a hipótese de Cabo Verde ainda trazer uma medalha de bronze para casa.
Medalheiro
No “medalheiro”, Cabo Verde segue com uma medalha de bronze – conquistada há dois dias pela selecção de voleibol masculino. Brasil vai à frente com 53 medalhas conquistadas (22 de ouro, 15 de prata e 16 de bronze), seguido por Portugal, que tem 47 (18 de ouro, 22 de prata e sete de bronze”.
Segundo caso de Gripe A na competição
Foi detectado o segundo caso de Gripe A nos Jogos da Lusofonia. Um voluntário de 22 anos que teve contacto com o atleta brasileiro Eric Mancini (mesatenista que trouxe o vírus do Brasil), mas que de momento se encontra clinicamente bem.
Após a confirmação laboratorial de infecção pelo vírus da Gripe A (H1N1), foram adoptadas as medidas e activados os mecanismos necessários para evitar a propagação do vírus: os contactos próximos do jovem, todos eles sem apresentar sintomas, iniciaram já quimioprofilaxia (testes de detecção do vírus e toma de medicamentos anti-virais), podendo manter a sua colaboração nos Jogos, sem que isso implique qualquer risco para os próprios e para os que os rodeiam.
A situação está a ser acompanhada e monitorizada pelas autoridades de Saúde, garante a Comissão Organizadora dos II Jogos da Lusofonia. “Não há qualquer motivo de preocupação para os restantes voluntários, participantes ou adeptos, mas sim de atenção redobrada e de colaboração com as autoridades de Saúde”, diz a Organização dos Jogos em comunicado.
Entretanto outro dos problemas que se tem detectado nos Jogos é a falta de público. Os festivais de música que decorrem este Verão, aliados à data em que se estão a disputar os II Jogos da Lusofonia, são uma das principais razões para a falta de público neste evento desportivo, sublinha a organização.
Num primeiro balanço destes Jogos, que reúnem onze países nos concelhos de Lisboa, Almada, Amadora, Sintra e Oeiras, a maioria dos quais de língua oficial portuguesa, o director-executivo, João Ribeiro, lamentou a falta de público.
"Fizemos tudo para garantir que houvesse acessibilidade ao programa desportivo. A data dos Jogos (de 11 a 19 de Julho) não era favorável e sofremos com a concorrência da maior concentração de festivais de música", destacou este responsável à Lusa.
Terms & Conditions
Subscribe
Report
My comments