O Presidente da República, José Maria Neves, defendeu esta sexta-feira a mobilização de recursos através da diplomacia humanitária, jogos sociais e parcerias nacionais e internacionais para que os ideários da Cruz Vermelha possam ser plenamente cumpridos.
A instituição, sublinhou, foi essencial no desempenho do seu papel para "aliviar as situações mais adversas" decorrentes da pobreza generalizada, que era o "retrato sombrio de Cabo Verde de 1975".“Começou aí uma caminhada de 50 anos de lutas e de vitórias com a Cruz Vermelha a ganhar capilaridade em praticamente todos os municípios, mobilizando actualmente mais de 2.500 voluntários”, observou, sublinhando que os voluntários responderam a todos os desafios colocados ao longos destas décadas.
O chefe de Estado, que participa na cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na Guiné-Bissau, fez a recomendação num vídeo exibido durante a conferência internacional que celebra o 50.º aniversário da Cruz Vermelha de Cabo Verde (CVCV), centrada nos princípios fundamentais do Direito Internacional Humanitário (DIH).
José Maria Neves recordou que a criação da Cruz Vermelha de Cabo Verde, em 1975, constituiu uma “decisão estratégica” adoptada devido às vulnerabilidades sociais e a necessidade de assistência humanitária da época.
A instituição, sublinhou, foi essencial no desempenho do seu papel para "aliviar as situações mais adversas" decorrentes da pobreza generalizada, que era o "retrato sombrio de Cabo Verde de 1975".
“Começou aí uma caminhada de 50 anos de lutas e de vitórias com a Cruz Vermelha a ganhar capilaridade em praticamente todos os municípios, mobilizando actualmente mais de 2.500 voluntários”, observou, sublinhando que os voluntários responderam a todos os desafios colocados ao longos destas décadas.
O chefe de Estado elogiou ainda o desempenho da CVCV no combate à pandemia da covid-19, à epidemia da dengue e a mitigação dos efeitos dos desastres naturais como erupções vulcânicas ou temporais.
José Maria Neves afirmou que, desde a sua criação, em 1863, por inspiração de Henry Dunant, na sequência dos acontecimentos nos campos de batalha de Solferino, na Itália, os ideais fundacionais do Comité Internacional da Cruz Vermelha “se mantiveram intactos”.
Conforme ressaltou, esta organização “imparcial, neutra e independente”, cuja missão é exclusivamente humanitária, continua a ser a protecção à vida e à dignidade das vítimas de conflitos armados e outras situações de violência, a prestação de assistência médica e humanitária em tempos de guerra e a defesa das causas sociais.
“Temos que continuar a luta para construir um futuro melhor, comprometidos com os princípios do direito internacional humanitário em todas as circunstâncias, restaurarmos o clima de tolerância, de diálogo e de respeito pelos valores humanitários”, apelou, reiterando a necessidade de mobilizar recursos para garantir a funcionalidade da instituição.
A Semana com Inforpress
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