O Presidente da República, José Maria Neves, vetou a nomeação do ex-ministro Abrão Vicente como Embaixador de Cabo Verde em Portugal. Segundo Abrão Vicente, que volta ao parlamento para retomar a sua função de deputado,o veto ocorreu porque o Presidente considera que o mesmo está "no olho do furacão político".
Abraão Vicente disse que não haverá notícias sobre a sua nomeação para qualquer cargo público ou conselho de administração por anunciar voltar ao parlamento.“Estarei com dignidade no Parlamento até ao fim do meu mandato. Escolhi fazer política e assumo sempre todas as responsabilidades, enfrentando as consequências das minhas decisões”, ressaltou.
“Tomo isso como um elogio". Embora essa expressão não tenha respaldo legal ou constitucional, ela tornou-se um critério político que pode ser utilizado por futuros presidentes”, enfantizou na sua pagina do Facebook.
Segundo afirmou , recebe esta notícia com a serenidade de quem escolheu fazer política ativa e compreende que a oferta de um cargo a esse nível não depende apenas de quem a propõe - o governo.
Sublinuou que em nenhum momento considereu possível a sua nomeação, conhecendo bem o Presidente, as suas convicções e o seu modo de agir.
O antigo minsitro do Mar e da Cultura e Indústrias Criativas, ressaltou que o PR não passa a ser seu inimigo visceral e um alvo a abater nas suas criticas.
“A pergunta que se impõe é: por que razão o Presidente da República aceitaria nomear uma figura com o meu perfil para um cargo de representação internacional? Apenas pela minha competência? Certamente que não”, apontou no seu post.
Abraão Vicente disse que não haverá notícias sobre a sua nomeação para qualquer cargo público ou conselho de administração por anunciar voltar ao parlamento.“Estarei com dignidade no Parlamento até ao fim do meu mandato. Escolhi fazer política e assumo sempre todas as responsabilidades, enfrentando as consequências das minhas decisões”, ressaltou.
Lembrou que no o dia 3 de Dezembro 2024 reafirmou ao Primeiro-Ministro,” a quem por dignidade pessoal e politica “ nunca pediu qualquer cargo ou contrapartida pela sua candidatura à Câmara Muncipal da Praia, que retornaria ao Parlamento.
“Num 'país cidade' onde prevalecem divisões e um certo espirito paroquial a este nível do estado, como pedir um outro olhar. Uma certa magnanimidade. Sempre estive disposto a pagar o preço por ser quem sou”, destacou o antigo goverante.
Terms & Conditions
Report
My comments