Os municípios de São Lourenço dos Órgãos e Santa Catarina, em Santiago Norte, associam-se às comemorações do Dia dos Heróis Nacionais, que se celebra esta segunda-feira, 20, um pouco por todo o país com várias iniciativas, com destaque pela deposição, no periodo de manhã,  de uma coroa de flor no memorial Amilcar Cabral, na Praia, pelo Presidente da República, José Maria Neves.

Em São Lourenço dos Órgãos, a edilidade antecipou, segundo a Inforpress, as comemorações para  este domingo e promoveu uma “tarde cultural” com música, dança e poesia, sob o lema “nôs heróis, nôs stória” (os nossos heróis, a nossa história, em português),  no Centro Interpretativo “Kintal di nos Djentis”, em São Jorge.

“Num ambiente acolhedor, de muita cultura e conhecimentos, somos todos convidados a celebrar aqueles que se dispuseram a lutar por um Cabo Verde livre e independente, marco incontornável e de crucial importância na nossa história social e política”, lê-se num comunicado de imprensa da autarquia laurentina a que a Inforpress teve acesso.

Já em Santa Catarina, os presidentes da câmara e assembleia municipais, respectivamente, Armindo Freitas e João Brito, vão depositar, esta segunda-feira,20, uma coroa de flores na estátua de Amílcar Cabral, sita na Praça Central de Assomada, numa cerimónia a ter lugar às 08:00.

O acto público de homenagem aos heróis nacionais e, em particular, ao grande obreiro da luta de libertação nacional, contará com a presença de uma força do Comando de Santa Catarina da Polícia Nacional, de vereadores, de eleitos municipais, de dirigentes da edilidade, bem como de Combatentes da Liberdade da Pátria.

É que segundo lembra a Câmara numa nota remetida ao Asemanonline,  Amílcar Cabral tem fortes ligações a Santa Catarina, tendo passado vários momentos da sua infância numa casa existente em Achada Falcão.

Nos demais municípios da região Santiago Norte as câmaras municipais, até ao momento, não anunciaram nenhuma actividade.

Amílcar Lopes Cabral nasceu a 12 de Setembro de 1924, em Bafatá, Guiné-Bissau, filho de pais cabo-verdianos, e foi assassinado a 20 de Janeiro de 1973, em Conacri, antes de ver os dois países (Cabo Verde e Guiné-Bissau) tornarem-se independentes.