O Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Serviços (Siacsa) denunciou hoje, na Praia, a situação laboral dos 98 agentes prisionais estagiários e anunciou uma manifestação pacífica na próxima quarta-feira, 16, seguida de greve.
Em conferência de imprensa, o presidente do SIACSA, Gilberto Lima, criticou o Ministério da Justiça pela situação em que se encontram os trabalhadores, assim como o comunicado do ministério a “obriga-los” a participarem de uma marcha em celebração à Semana da Justiça, no dia 14 de Outubro.
Segundo Gilberto Lima, não existem condições físicas nem psicológicas para a marcha que se quer realizar, visto que, conforme alega, os direitos desses trabalhadores estão sendo violados.
“A começar pelo não pagamento do subsídio de 25 mil escudos mensais que, com os descontos, rondam os 21 mil escudos, a falta de nomeação dos mesmos no Boletim Oficial, a não entrega da cópia dos contratos, entre outras”, denunciou.
Essas situações, segundo o Siacsa, estão a acontecer nas cadeias de São Martinho (Praia), da Ribeirinha (São Vicente), do Sal, de Santo Antão e do Fogo.
Daí a decisão de uma manifestação pacífica, apontou Gilberto Lima, a ter lugar na quarta-feira, 16 de Outubro, seguida de uma greve por tempo indeterminado no dia 22 do mesmo mês, enquanto não houver a nomeação dos 98 agentes prisionais.
“As notas da manifestação pacífica e da greve já foram encaminhadas para os responsáveis, nomeadamente a Câmara Municipal da Praia, a Polícia Nacional e o Ministério da Justiça, para os devidos efeitos”, referiu.
O dirigente sindical mencionou também que o problema destes agentes vem de 2020 e que desde então vivem com esse “salário precário” o que considerou ser “inadmissível”.
A Semana com Inforpress
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