O activista conservador, Charlie Kirk, aliado próximo do presidente Donald Trump, morreu, na quarta-feira, após ser baleado num evento na Universidade de Utah Valley. O homicídio levanta receios de uma escalada da violência política no país.
Charlie Kirk participava num evento no campus da Utah Valley University, no oeste do país, quando foi alvejado. O autor do disparo ainda não foi encontrado e o governador de Utah, Spencer Cox, falou em “assassínio político”, prometeu que o responsável será julgado e lembrou que “no Utah ainda existe a pena de morte".
Charlie Kirk era um influenciador político reconhecido e ajudou Donald Trump a aumentar a sua adesão entre os eleitores mais jovens, tanto nas presidenciais de 2016, como no ano passado quando ajudou a promover a sua reeleição.
Depois de ter fundado, aos 18 anos, o movimento político juvenil 'Turning Point USA', em 2012, Charlie Kirk passou a ser uma figura mediática, influente tanto nos campus universitários conservadores, quanto nas televisões e, sobretudo, nas redes sociais, Tik Tok, Instagram, YouTube, X, onde defendia, por exemplo, uma “América cristã”, políticas anti-imigração e o direito do porte de armas. Tinha também um podcast chamado “The Charlie Kirk Show” com mais de 500 mil ouvintes mensais.
Foi o próprio Presidente dos Estados Unidos a anunciar, na sua rede social, a morte de Charlie Kirk. Donald Trump acusou a "esquerda radical" de ter contribuído, através da sua retórica, para o assassínio do jovem de 31 anos. As principais figuras democratas ja condenaram o ataque, como o ex-presidente Joe Biden e a ex-vice-presidente Kamala Harris que lamentaram a “violência política”. Há três meses, também foi assassinada, em sua casa, uma parlamentar democrata da Câmara Estadual e seu marido.
A Semana com RFI
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