domingo, 22 dezembro 2024

Banco Mundial anuncia financiamento recorde para países mais pobres

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A Associação Internacional de Desenvolvimento (AID) vai libertar um montante recorde de 100 mil milhões de dólares (94,6 mil milhões de euros) em financiamento para os países mais pobres do mundo, anunciou estqa sexta-feira o Banco Mundial.

 

O anúncio surgiu, na quinta-feira, no final de um processo de angariação de fundos que durou um ano e que permitiu angariar 23,7 mil milhões de dólares (22,4 mil milhões de euros), disse um porta-voz do Banco Mundial (BM).

Isto representa um ligeiro aumento em relação aos 23,5 mil milhões de dólares (22,2 mil milhões de euros, ao câmbio atual) prometidos pelos países doadores na última ronda de angariação de fundos, há três anos.

O BM pode utilizar este dinheiro para contrair empréstimos nos mercados financeiros, o que lhe permite aumentar cerca de quatro vezes o montante e desbloquear cerca de 100 mil milhões de dólares em novos empréstimos e subvenções, contra 93 mil milhões de dólares (87,9 mil milhões de euros ao câmbio atual) em 2021.

“Este financiamento será utilizado para apoiar os 78 países que mais precisam dele”, afirmou Ajay Banga, presidente da instituição, em comunicado.

A Associação Internacional de Desenvolvimento do Banco Mundial ajuda os 78 países mais pobres do mundo, em especial em África, através da concessão de subvenções e empréstimos com juros baixos ou sem juros.

A AID foi sempre financiada principalmente por contribuições dos Estados-membros. Os doadores reúnem-se de três em três anos para reconstituir os recursos.

Em comunicado, o BM descreveu este último exercício de angariação de fundos como um “êxito histórico”, considerando-o como um “voto de confiança e de apoio dos doadores e dos clientes”.

A reconstituição dos recursos da AID é um elemento crucial das operações do BM, sendo a maior parte do financiamento geralmente proveniente de EUA, Japão e vários países europeus, incluindo Reino Unido, Alemanha e França.

Este ano, os EUA anunciaram um financiamento recorde de quatro mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros) para a AID, enquanto outros países, incluindo Noruega e Espanha, aumentaram significativamente o apoio financeiro.

E muitos dos 35 países que já foram beneficiários da ajuda da AID, como China, Turquia e Coreia do Sul, são agora “doadores generosos” do fundo, como refere o BM na página 'online'.

Os fundos destinam-se a financiar projetos e programas que estimulem o crescimento económico, reduzam a pobreza e melhorem a vida das populações pobres em vários domínios, como o acesso à educação, à saúde e a adaptação às alterações climáticas.

 

A Semana com Lusa

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Xalala
17 days 7 hours

Vai investigar nada Bundão!

Valdo de Pina
19 days 5 hours

O UCS só ouve a própria voz, numa sinfonia desafinada que ecoa a era de Carlos Veiga no poder. Duas relíquias teimosas,

Teste
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Isto é somente um teste. Porque não vejo os comentários das pessoas debaixo da notícia como antes?

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