A directora nacional da Saúde, Ângela Gomes, afirmou nesta terça-feira que Cabo Verde está em alerta perante os casos da dengue, dos novos casos da covid-19 e de possíveis casos de mpox.

No que se refere a casos da covid-19, esta responsável pontuou que Cabo Verde tem “registado casos desde sempre” da doença, mas em números “bastante controláveis” e o quadro clínico dos casos configura-se “sem casos graves e sem óbitos”.“Nas nossas bases de dados do sistema de vigilância da Direcção Nacional de Saúde, temos registrado 601 casos, sendo que a cidade da Praia, detém mais de 80% dos casos e estamos a fazer esse monitoramento, não só para as doenças respiratórias, onde está incluído o SARS-CoV-2, mas também outras arboviroses”, esclareceu a directora nacional da Saúde.

Ângela Gomes deu esta garantia aos jornalistas, à margem da reunião com os responsáveis das estruturas de Saúde a nível nacional, que decorreu na cidade da Praia, centrada na actualização do contexto epidemiológico nacional e reforçar as recomendações sanitárias.

Segundo Ângela Gomes, a Direcção Nacional de Saúde está a agir em conformidade com aquilo que é o contexto epidemiológico global e também do contexto epidemiológico do país.

No que se refere a casos da covid-19, esta responsável pontuou que Cabo Verde tem “registado casos desde sempre” da doença, mas em números “bastante controláveis” e o quadro clínico dos casos configura-se “sem casos graves e sem óbitos”.

“Nas nossas bases de dados do sistema de vigilância da Direcção Nacional de Saúde, temos registrado 601 casos, sendo que a cidade da Praia, detém mais de 80% dos casos e estamos a fazer esse monitoramento, não só para as doenças respiratórias, onde está incluído o SARS-CoV-2, mas também outras arboviroses”, esclareceu a directora nacional da Saúde.

No entanto sublinhou que estão a vigorar as mesmas recomendações de prevenção, nomeadamente do uso da máscara em estruturas de Saúde e estruturas fechadas com muita aglomeração e a higienização das mãos.

Relativamente à dengue, Ângela Gomes adiantou que no momento há 15 municípios e seis ilhas (Santiago, Fogo, Brava, Boa Vista e Maio) com casos da dengue, no horizonte de dois mil casos confirmados da dengue a nível nacional e com maior centralidade na Praia.

“Preocupa-nos um pouco a questão da Ilha Brava, mas casos são ainda muito baixos, mas já, pelas indicações, já houve a instalação da transmissão local e não só casos importados como era desde o início, mas ainda os casos são bastante controláveis e, de certa forma, a ilha tem uma configuração muito mais fácil de ser controlada do que a capital do país”, referiu.

Nesta época das chuvas recomenda as pessoas a estarem atentas às vasilhas de água, aos vasos de plantas e cisternas com o objectivo de se protegerem e protegerem a comunidade.

Em relação ao vírus Mpox, Ângela Gomes disse que há também capacidade instalada em termos de equipamentos, no entanto no que se refere aos reagentes e outros insumos e consumíveis e estão em contacto com o Instituto de Pasteur de Dakar no sentido de “reunir as condições o quanto antes”.

“Já está sendo tratado um documento para despachar uma equipa de intervenção rápida para dar as respostas de forma integrada”, anunciou a DGS afirmando que o país ainda não registrou nenhum caso suspeito, mas que está preparado para dar as respostas precisas.

Citou que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, Cabo Verde é caracterizado por risco moderado e por estar numa posição estratégica agrega alguns riscos.

A Mpox, anteriormente denominada varíola dos macacos, é uma ‘zoonose’ causada pelo vírus monkeypox e foi detectada pela primeira vez na República Democrática do Congo em 1970.

Os sintomas incluem febre, dores de cabeça, musculares e inchaços. 

A Semana com Inforpress