A comissária europeia para a Gestão de Crises anunciou este domingo a ativação do sistema Copernicus, responsável pela monitorização da Terra, para acompanhar a situação no arquipélago francês de Mayotte e em Moçambique, após a devastadora passagem do ciclone Chido.
França prepara-se para lidar com as consequências de uma das suas maiores catástrofes humanitárias deste século, após a passagem, no sábado, do ciclone tropical Chido nas ilhas de Mayotte, arquipélago no Oceano Índico entre Madagascar e a costa de Moçambique, onde, segundo estimativas da delegação governamental do departamento, se teme que haja “várias centenas de mortos”.
Hadja Lahbib, a acompanhar “de perto” a situação desde o dia anterior para preparar a resposta humanitária da União Europeia, indicou ainda que a Comissão Europeia está em contacto com França e preparada para fornecer ajuda.
“Foi ativado o satélite Copernicus da UE para monitorizar Mayotte e Moçambique. Estamos em contacto com França e prontos para prestar apoio”, escreveu a comissária europeia nas redes sociais.
Utilizando imagens em tempo real e dados de alta precisão, o programa de observação da Terra Copernicus permite que as autoridades monitorizem as áreas afetadas por catástrofes naturais e coordenem as equipas de emergência para responder da forma mais rápida e eficiente possível.
Lahbib, ex-ministra dos Negócios Estrangeiros belga, referiu-se aos “preocupantes” efeitos do Chido, que “ceifou vidas e causou muitos danos”.
“Os nossos pensamentos estão com as famílias das vítimas”, afirmou.
Também a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou no domingo que a UE está pronta para ajudar França, na sequência da passagem do ciclone Chido em Mayotte, um arquipélago francês no oceano Índico, situado a sudeste do continente africano.
“Estamos inteiramente com França, após a passagem devastadora do ciclone Chido em Mayotte. A Europa está ao lado dos Mahorais nesta terrível provação. Estamos prontos para fornecer ajuda nos próximos dias”, escreveu Ursula von der Leyen na rede social X (antigo Twitter).
França prepara-se para lidar com as consequências de uma das suas maiores catástrofes humanitárias deste século, após a passagem, no sábado, do ciclone tropical Chido nas ilhas de Mayotte, arquipélago no Oceano Índico entre Madagascar e a costa de Moçambique, onde, segundo estimativas da delegação governamental do departamento, se teme que haja “várias centenas de mortos”.
Numa entrevista ao canal público de televisão local Mayotte la 1er, o delegado do Governo francês no departamento de Mayotte, François-Xavier Bieuville, declarou que será “muito difícil” fazer um balanço final e que, na pior das hipóteses, o número de mortos será “próximo de um milhar ou mesmo de vários milhares”.
No caso de se confirmarem estes números, o ciclone Chido em Mayotte ficará para a história como uma das piores catástrofes do século XXI em território francês.
A Semana com Lusa
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