O presidente da Assembleia Nacional considerou esta terça-feira que a história do ex-Campo de Concentração do Tarrafal (Santiago) está incompleta e defendeu que se deve completá-la para o bem das gerações vindouras.
Segundo a Inforpress, Austelino Correia falava em declarações à imprensa após visitar o ex-Campo de Concentração do Tarrafal acompanho do seu homólogo português, José Pedro Aguiar-Branco, que na ocasião prestou uma singela homenagem aos presos políticos com a deposição de uma coroa de flores, seguido de um minuto de silêncio.
“A história deste centro [ex-Campo de Concentração do Tarrafal] não está completa e é preciso completar a história. Eu conheço também presos políticos depois de 1975 que não estão aqui [nas fotografias da cela de presos políticos cabo-verdianos]”, afirmou.
A título de exemplo, o chefe da casa parlamentar notou que durante a visita a cela dos cabo-verdianos encontrou uns presos e não encontrei outros.
“Sou de uma zona em que havia pelo menos um preso político, e sei que ele esteve cá, mas não vi este preso político. Portanto, a história está incompleta, é preciso que se conte toda a história, e não devemos escamotear a história, porque senão não estaremos a prestar um bom serviço às gerações vindouras”, concretizou segundo a fonte deste jornal
Desconhecendo o motivo de o porquê de toda a história do antigo Campo de Concentração não estar ainda desvendada, Correia insistiu que a história desse espaço deve ser completada.
“O que chamo atenção como cidadão e presidente da Assembleia Nacional é que a história deve ser completada. A história deve ser contada toda ela como ela aconteceu”, concluiu conforme a Inforpress.
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