Cabo Verde anunciou o sexto óbito na contabilização oficial de vítimas de dengue, na epidemia que afeta o arquipélago desde há um ano.
O Grupo de Apoio Orçamental (GAO) disse, há uma semana, que acompanha “com apreensão o evoluir da epidemia de dengue” com “limitações estruturais” no setor da saúde, recomendando melhor “planeamento, orçamentação e implementação” de medidas.
A morte foi registada na quarta-feira, no Hospital Agostinho Neto, o principal do país, na Praia (ilha de Santiago), de acordo com o último boletim do Ministério da Saúde.
A capital acumula assim três óbitos, tendo os restantes ocorrido em Santa Cruz (ilha de Santiago) e na ilha do Fogo, um em São Filipe e outro em Mosteiros.
Segundo o mesmo boletim, Cabo Verde regista 14.625 casos acumulados.
No início de outubro, o Governo cabo-verdiano declarou situação de contingência em todo o país, até ao fim de novembro.
O primeiro-ministro anunciou na quarta-feira que a epidemia está em fase descendente, mas apelou à prevenção contínua, com limpeza de ruas e drenagem de águas propícias à multiplicação de mosquitos que espalham a doença.
O Grupo de Apoio Orçamental (GAO) disse, há uma semana, que acompanha “com apreensão o evoluir da epidemia de dengue” com “limitações estruturais” no setor da saúde, recomendando melhor “planeamento, orçamentação e implementação” de medidas.
O grupo é composto por Espanha, Luxemburgo, Portugal, União Europeia, Banco Africano de Desenvolvimento e Banco Mundial.
O surto mais grave de dengue em Cabo Verde foi registado em 2009, com 21.000 casos e seis óbitos, todos na ilha de Santiago.
A dengue é uma doença curável, mas que requer atenção médica.
Febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, a par de inflamações na pele, fazem parte dos sintomas da infeção que, nos casos mais graves, pode evoluir para dengue hemorrágica e, no limite, causar a morte.
A Semana com Lusa
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