O antigo Presidente da República de Cabo Verde, comandante Pedro Pires, foi distinguido na noite desta segunda-feira, com o prémio “Icon Cultural Award” da Djarfogo International Filme Festival (DIFF), evento que já vai na sua IV edição.
“Este ano o Festival celebra Amílcar Cabral. Temos muito trabalho e muita aprendizagem e Pedro Pires é um dos mentores deste projecto Djar Fogo. É necessário reconhecermos este lado humano, intelectual e de um estadista”, referiu, ao mesmo tempo que esclareceu que o prémio Mário Pinto de Andrade é “um filme/documentário sobre a sua vida”.
A juntar-se a esta distinção, a organização premiou em cerimónia, igualmente realizada no Centro Cultural Português, nesta cidade, o angolano Mário Pinto de Andrade, um dos membros-fundadores do Movimento Popular de Libertação de Angola, na categoria da Lusofonia, em sinal de reconhecimento, pelo seu feito.
À imprensa, Pedro Pires enalteceu a importância da distinção, considerando que se trata de um galardão gratificante, ainda mais quando acontece no ano da celebração do “Centenário de Amílcar Cabral”.
“Vamos ver o que é que podemos fazer para confirmar o merecimento do prémio. O interessante para mim neste momento é que vamos assistir um filme sobre o percurso de Mário Pinto de Andrade”, também uma homenagem interessante”, realçou.
Pires frisou que, para além do Centenário de Amílcar Cabral, o Djarfogo Internacional Filme Festival (DIFF) permite ver o percurso de um dos primeiros combatentes da luta de libertação das antigas colónias portuguesas, asseverando que “se trata de uma homenagem justa”.
“É importante que nos tragam informações sobre filmes da vida daqueles que iniciaram esse combate pela libertação dos nossos países”, disse Pedro Pires.
Enquanto isto, o fundador e director do Djarfogo Internacional Filme Festival (DIFF), Guenny Pires, disse que o festival normalmente distingue figuras históricas importantes do país ou marcantes da cultura e que se aproveitou o Centenário de Amílcar Cabral para laurear Pedro Pires, enquanto parte da luta e a “pessoa que assinou a independência de Cabo Verde”
“Este ano o Festival celebra Amílcar Cabral. Temos muito trabalho e muita aprendizagem e Pedro Pires é um dos mentores deste projecto Djar Fogo. É necessário reconhecermos este lado humano, intelectual e de um estadista”, referiu, ao mesmo tempo que esclareceu que o prémio Mário Pinto de Andrade é “um filme/documentário sobre a sua vida”.
A quarta edição do Djarfogo Internacional Filme Festival (DIFF) decorre de 04 a 05 deste mês, na cidade da Praia, e 06 a 10 na ilha do Fogo, com a exibição de 44 filmes de 40 países, visando educar a comunidade e os jovens e mostrar os valores do cinema como ferramenta mais importante no ensino sobre cada um, como pessoa.
A organização tem a pretensão de transformar o festival numa escola e continuar com o “Africa Film Lab Filmmaking Mentorship”, por forma a permitir aos jovens talentos oportunidade de conhecer de perto cineasta internacionais.
A Semana com Inforpress
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