O vice-presidente do Brasil disse hoje, em Pequim, que o país quer aprofundar a parceria estratégica com a China e promover "investimentos recíprocos para geração de emprego, renda e desenvolvimento" para os brasileiros.
Geraldo Alckmin disse na rede social X (antigo Twitter) que o objetivo é “trazer prosperidade e combater a pobreza”.
O governante brasileiro participou, na quarta-feira e hoje, na sétima reunião plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).
O também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços brasileiro sublinhou que o encontro “marca os 20 anos da Cosban, os 50 anos das relações diplomáticas entre os dois países, e traça uma estratégia para o futuro”.
Alckmin destacou que a balança comercial com a China cresceu 17 vezes, de nove mil milhões de dólares (8,3 mil milhões de euros) em 2004 para 157 mil milhões de dólares (144,2 mil milhões de euros) em 2023,
“Nos próximos 50 anos, queremos aprofundar esta parceria estratégica, acrescentou o vice-presidente.
Alckmin iniciou na terça-feira uma visita oficial à China acompanhado de uma comitiva de 200 empresários do país sul-americano.
Em abril de 2023, o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, realizou uma visita oficial à China para marcar o início do terceiro mandato.
A segunda comitiva do Governo sul-americano a visitar Pequim, liderada por Alckmin e o ministro da Casa Civil brasileiro, Rui Costa, deve tratar da inclusão do Brasil no iniciativa 'Uma Faixa, Uma Rota'.
Durante a visita oficial da comitiva brasileira à China, que decorre até sábado, também deverão ser assinados acordos bilaterais no plano consular, agrícola, de investimentos e de combate às alterações climáticas.
Os 200 empresários brasileiros terão como missão principal o reforço comercial nas áreas da agricultura, indústria, finanças, transição energética e mercados capitais.
De acordo com dados oficiais, a China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2008.
O mercado chinês foi destino de 30% das exportações brasileiras em 2023, atingindo 104 mil milhões de dólares (95,5 mil milhões de euros), sobretudo graças a produtos alimentares e matérias-primas.
A China, por seu turno, mantém investimentos no Brasil que rondam os 40 mil milhões de dólares (36,8 mil milhões de euros), que nos últimos anos se têm centrado sobretudo na área energética.
A Semana com Lusa
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