Alexandre Monteiro, ministro da Indústria, Comércio e Energia, fez uma visita nesta terça-feira, 28, à Electra, Cidade da Praia e constatou que a Electra está preparada para a mudança e que este processo não irá causar problemas nas relações comerciais com os clientes e na prestação de serviço.
Esta declaração foi avançada pelo ministro durante a visita à Electra para se inteirar do processo da criação das três novas empresas que irão entrar em funcionamento a partir do dia 1 de junho.
No site oficial do Governo, em que o Asemanaonline teve acesso, Monteiro afirmou que o processo de reestruturação está a decorrer de forma normal.
A reforma da estrutura organizacional do mercado energético está previsto no Programa do VIII Governo Constitucional e que implique a reconfiguração da estrutura de organização do sector elétrico.
“Na interação com os diversos departamentos nas áreas operacionais da nova empresa estamos convictos que a Electra hoje tem quadros especializados e competentes com experiências em áreas operacionais e em vários domínios. Com o enquadramento especializado e com uma nova bordagem de gestão, seguramente vai permitir as novas empresas criadas, obterem ganhos de eficiência que irá se traduzir na redução de custos e na qualidade do serviço”, afirmou.
Segundo consta no site referido, o Governante da pasta de energia garantiu que os recursos humanos serão enquadrados nas novas empresas e que os funcionários da Electra irão continuar a trabalhar nos seus postos e nas Direções em que estão inseridas. O Ministro adiantou ainda que não haverão custos adicionais com os órgãos do Conselho de Administração.
“Em 2022, foi aprovado o decreto lei nº 34/2022 que define as diretrizes para a reestruturação da Electra, com a extinção da Electra Norte e Sul e a criação de 3 novas empresas: a EPEC – Empresa de Produção de Eletricidade da Cabo Verde; a EDEC – Empresa de Distribuição de Eletricidade de Cabo Verde e a ONSEC que é o Operador Nacional do Sistema Elétrico”.
Conforme explica a mesma fonte, as empresas EDEC e EPEC vão passar para o processo de privatização enquanto que a ONSEC irá permanecer no domínio público, conforme explica o Ministro.
“Vai haver uma fase de transição com a criação das novas empresas até a mobilização de operadores privados para as empresas EDEC e EPEC. A ONSEC vai se manter na esfera pública que é o coração do sistema elétrico. Esta empresa irá controlar todas as operações de sistema elétrico nacional. Acreditamos que num prazo de um ano teremos a transição efetiva para a gestão privada da EDEC e EPEC. O concurso será lançado brevemente nos próximos três meses”, salienta.
De acordo com o ministro, a reestruturação da Electra está enquadrada na estratégia do governo na implementação do novo figurino da estrutura de organização de um sistema elétrico mais eficiente.
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