As principais entidades financeiras, companhias aéreas e aeroportos civis da China anunciaram esta quarta-feira uma iniciativa conjunta destinada a melhorar a conveniência dos serviços de pagamento para estrangeiros nos aeroportos, numa altura em que o país tenta atrair visitantes.
A proposta, apresentada em conjunto pela Associação de Pagamento e Liquidação da China, a Associação de Transporte Aéreo da China e a Associação de Aeroportos Civis da China, inclui medidas como a instalação de pontos de câmbio, agências de bancos comerciais e caixas automáticas com funções de levantamento de dinheiro para cartões estrangeiros dentro das instalações aeroportuárias.
Está previsto também a instalação de máquinas para câmbio de moeda e a distribuição de informação em vários idiomas sobre as opções de pagamento disponíveis.
Trata-se de mais um passo para facilitar o turismo internacional: o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês anunciou este mês que o país vai prolongar a isenção de vistos para os cidadãos de França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha, Malásia, Suíça, Irlanda, Hungria, Áustria, Bélgica e Luxemburgo até dezembro de 2025.
Em novembro passado, a China anunciou que os cidadãos de França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha e Malásia beneficiariam de isenção unilateral de vistos até dezembro de 2024, uma lista à qual as autoridades foram acrescentando gradualmente mais países.
Vários especialistas afirmaram que a morosidade dos procedimentos de pedido de visto, o preço dos bilhetes de avião e serviços de pagamento inacessíveis para não residentes são as principais razões pelas quais o turismo estrangeiro continua aquém do nível anterior à pandemia da covid-19.
A Semana com Lusa
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