O presidente da CMP, Francisco Carvalho, reconheceu hoje o aumento do acúmulo de lixo junto dos contentores e garantiu que a autarquia está a trabalhar em “soluções estruturantes” para resolver o problema o mais rápido possível.

O edil praiense, que é também presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), fez estas afirmações em conferência de imprensa, quando instado pelos jornalistas sobre a situação do saneamento e o aumento do lixo na Praia.

“Temos maior concentração de lixo nos pés dos contentores. Isso tem a ver com o quê? Com a questão da avaria dos caminhões e a falta ao trabalho dos trabalhadores. Aqui na Praia a velocidade de recolha do lixo tem de ser mantida. Se há um caminhão que avaria, se há dois, três caminhões que sofrem avarias, se no final de semana uma equipa de seis, só aparece um trabalhador, logo sentimos todos, mas é em relação ao acúmulo de lixo nos contentores”, contrapôs.

Questionado se está satisfeito com a política de saneamento implementada pela sua gestão nos últimos meses, afirmou que não, e que a Câmara Municipal da Praia está neste momento a resolver as pendências deixadas pela anterior equipa camarária em relação ao referido sector.

“Nós comprámos seis caminhões. A câmara nunca tinha tido tantos caminhões ao mesmo tempo. Estamos a comprar contentores de uma forma permanente. Aqui na Praia, é do domínio público a quantidade de contentores que são queimados, destruídos. Mas é claro que não estamos satisfeitos com o nível de trabalho neste momento, nem poderíamos estar, nem de perto, nem de longe”, declarou.

Garantiu, no entanto, que a câmara da Praia está a trabalhar arduamente para resolver o problema o mais rápido possível, reconhecendo que é responsabilidade da edilidade praiense assumir as falhas no que se refere a avaria de camiões e a não comparência dos trabalhadores ao serviço.

“Vamos aumentar a quantidade de recursos para podermos ter mais caminhões, mais Toyota Dyna, mais pessoas a trabalhar porque este é o caminho. Estamos a trabalhar em soluções que sejam estruturantes”, concluiu.

A Semana com Inforpress