Centenas de milhares de pessoas ficaram hoje sem eletricidade no oeste da Ucrânia, a centenas de quilómetros da linha da frente do conflito, na sequência de um ataque aéreo russo contra instalações de distribuição de energia do país.
As autoridades regionais de Rivne afirmaram que 280 mil pessoas estavam sem eletricidade e com cortes na rede de água.
Na região vizinha de Volyn, 215 mil habitantes ficaram sem acesso a energia elétrica, de acordo com as autoridades locais.
A Rússia lançou esta madrugada um ataque de grande envergadura com mísseis e ‘drones’ contra a Ucrânia, numa altura em que aumentam os receios sobre as intenções de Moscovo em devastar a capacidade de produção de energia do país antes do inverno.
"Estão a ocorrer ataques a instalações de energia em toda a Ucrânia", afirmou o ministro da Energia, Herman Halushchenko, numa publicação difundida pelas redes sociais.
Foram registadas explosões em Kiev, Kharkiv, Rivne, Khmelnytskyi, Lutsk e em muitas outras cidades do centro e oeste da Ucrânia.
O chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andri Yermak, afirmou que a Rússia tinha armazenado mísseis para atacar as instalações ucranianas e travar uma guerra contra os civis durante os meses mais frios do ano.
"Foram ajudados por aliados loucos, incluindo a Coreia do Norte", escreveu Yermak nas redes sociais.
De acordo com as autoridades, as infraestruturas de produção e distribuição de energia da região de Lviv, oeste da Ucrânia, foram atingidas durante o ataque.
O presidente da câmara da cidade de Kharkov, no nordeste do país, Igor Terekhov, informou que a cidade foi atingida por vários mísseis na madrugada de hoje.
Os alertas antiaéreos ucranianos também foram ativados na capital, Kiev, e o Exército russo atingiu infra estruturas na região de Sumi, no nordeste do país.
A Semana com Lusa
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