O Município de Oeiras (Portugal) abriu as inscrições para a 3.ª Edição do Prémio Poesia Oeiras, que decorrem até 15 de Janeiro de 2025, destinados aos nacionais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Nesta edição, o prémio presta homenagem a Luís Vaz de Camões e o prémio pecuniário a ser atribuído é de 20.000 euros para o vencedor da modalidade Consagração e 5.000 euros para a modalidade Revelação.

De acordo com a Câmara Municipal de Oeiras, o município tem assumido, ao longo dos anos, “um papel de promotor e de patrono da poesia, que se tem materializado não só pelas diversas iniciativas que tem acarinhado”, mas, sobretudo, porque possui no seu território uma infraestrutura cultural e paisagística única a nível nacional e internacional, que é o Parque dos Poetas.

Conforme a mesma fonte, “esta infraestrutura foi pensada para ser um lugar de fruição e lazer, mas também de descoberta dos poetas em língua portuguesa”, sendo que na primeira fase do parque, estão representados 20 poetas do século XX, na segunda fase estão representados mais 40 poetas, do século XIII ao século XIX, incluindo autores da lusofonia.

Na segunda edição, o primeiro lugar do Prémio Poesia de Oeiras, na categoria Consagração, foi atribuído à obra “O Meu Corpo Humano” de Maria do Rosário Pedreira, de nacionalidade portuguesa e editada pela Quetzal, e na modalidade Revelação, foi declarada vencedora a obra “O que nunca mais recuperamos” de Luís Pedro de Aguiar Fernandes (português, com o pseudónimo Tomás Tereso).

Igualmente, foram atribuídas duas menções honrosas às obras “Somos Só Nós e Não Nos Bastamos” e “Estratégias Para Ver à Sombra”, de Alexandre de Paiva Monteiro (português, e com o pseudónimo André Moniz) e de Gustavot Diaz (brasileiro, e com o pseudónimo Josefa do Ó), respectivamente, que terão as suas obras publicadas sob a chancela de Os Livros de Oeiras.

Na segunda edição do Prémio Poesia de Oeiras foram recebidos 731 títulos, dos quais 149 candidaturas ao Prémio Consagração e 582 ao de Revelação, dos candidatos naturais de Cabo Verde, Guiné-Bissau, de São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Portugal e Brasil.

Desses, 63 por cento (%) dos candidatos eram do género masculino e 37% do género feminino com idades compreendidas entre os 18 e os 94 anos.

Com o objectivo de promover a poesia e a língua portuguesa, o prémio recebeu comunidades da CPLP residentes fora do seu país, provenientes da Alemanha, Canadá, Espanha, França, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Países Baixos, Reino Unido e Suíça.

A Semana com Inforpress