A ilha do Maio acolhe, hoje, a primeira Academia Infanto-juvenil para a Acção Climática envolvendo os deputados infanto-juvenis do país e jovens activistas pelo clima de Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
O evento, segundo avançou a Directora Nacional do Ambiente, Ethel Fernandes, pretende engajar os jovens na acção climática e receber contribuições da juventude na elaboração de documentos estratégicos.
“Queremos que conheçam o que é que o país está a trabalhar em termos de instrumentos da governança climática, mas também receber contribuições dos jovens para que os nossos documentos espelhem os anseios e a visão da juventude”, avançou à imprensa.
Durante uma semana, os jovens terão a oportunidade de desenvolver ideias e projectos relacionados com a acção climática, sendo que o objectivo, segundo a mesma fonte, é ter jovens líderes junto das suas comunidades e com competências para promover a sustentabilidade ambiental.
“Cada jovem vai trabalhar nos projectos e a nível da governança vamos apresentar os documentos finalizados, trabalhados e aprovados, de forma a ter um documento inclusivo e estratégico do país”, explicou.
Ethel Fernandes disse que o objectivo é ter edições anuais das Academias, mas que a ideia ainda precisa ser “amadurecida” junto do Governo porque, como disse, a Direcção Nacional do Ambiente quer acompanhar o parlamento infanto-juvenil e acrescentar a dinâmica desta Academia.
A deputada infanto-juvenil da ilha do Maio, Maya, por sua vez, entende que participar de eventos do tipo é a “melhor forma” de ajudar as crianças e adolescentes da ilha na acção climática por entender que cabe à juventude garantir um ambiente saudável.
A primeira Academia Infanto-juvenil para a Acção Climática decorre na Escola Secundária Horace Silver e é organizada pelo Ministério da Agricultura e Ambiente, através da Direcção Nacional do Ambiente.
A Semana com Inforpress
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