segunda-feira, 30 junho 2025

A ATUALIDADE

Síria pede à ONU que Israel retire de zonas dos Monte Golã

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 O Governo no poder na Síria garantiu esta quarta-feira às Nações Unidas que o país está disposto a cooperar sobre posições na fronteira, desde que Israel se retire de zonas dos Montes Golã, disseram à EFE fontes oficiais.

De acordo com a agência de notícias espanhola EFE a posição foi transmitida pelo ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Asaad al-Shaibani, e o ministro da Defesa, Marhaf Abu Qasra,  ao subsecretário-geral da ONU para as Operações de Manutenção da Paz, Jean-Pierre Lacroix.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio indicou que a Síria está disposta a cooperar plenamente com a ONU sobre as suas posições na fronteira em conformidade com o mandato de 1974, na condição de as forças israelitas se retirarem imediatamente.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a Resolução 350 em 31 de maio de 1974, que estabeleceu a retirada das forças israelitas e sírias dos Montes Golã e a criação da Força de Observação das Nações Unidas (UNDOF).

A UNDOF manifestou total empenhamento na solução desta questão e no restabelecimento da estabilidade na fronteira e na região.

A missão da ONU declarou disposição quanto ao apoio às operações de desminagem assim como pretende assegurar, disse, a qualidade dos serviços e a coordenação entre as autoridades e as organizações que trabalham na eliminação do material de guerra explosivo, "tendo em vista uma Síria mais segura".

A reunião realizou-se apenas um dia depois de o Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ter afirmado que as forças israelitas vão permanecer estacionadas no lado sírio do Monte Hermon, nos Montes Golã, por tempo indeterminado.

Katz avisou, a 13 de dezembro do ano passado, que as tropas vão permanecer na zona desmilitarizada durante todo o inverno, embora tenha afirmado, na altura, que o destacamento era temporário.

A medida foi criticada por alguns países árabes e pela ONU. 

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, considerou que se tratava de uma violação do acordo territorial de 1974 entre Israel e a Síria.

Os residentes do lado sírio protestaram contra o destacamento de soldados israelitas e apelaram à comunidade internacional para travar o avanço do país, recordando que Israel continua a controlar grande parte dos Montes Golã, que anexou após a guerra de 1967.

A Semana com Lusa

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