A ministra da justiça destacou hoje, na Cidade da Praia, as vantagens da implementação do Sistema de Informação da Justiça (SIJ) começando pela celeridade dos processos e pela garantia de que os mesmos serão também acompanhados pelas partes envolvidas.
Segundo a Inforpress,Joana Rosa falava à imprensa à margem de uma visita que efectuou esta tarde ao Núcleo Operacional da Sociedade de Informação (NOSi) onde também presidiu e participou na primeira reunião de arranque do Projecto Sistema de Informação da Justiça (SIJ) e na primeira reunião do Comité de Acompanhamento da Implementação do projecto.
“Nós viemos hoje assinalar o arranque efectivo daquilo que foi o produto, a contratação do NOSi para desenvolver e implementar o Sistema de Informação da Justiça”, disse a governante, completando que muito se tem falado na morosidade, nas pendências processuais.
Por isso, considera-se estar a tratar de um sistema “muito útil” para o sistema judicial, mas também para os utentes, advogados, magistrados, enfim para todos.
“São várias as vantagens da implementação do SIJ, desde logo aquilo que é a celeridade dos processos, a garantia em como os processos vão também ser acompanhados pelas partes, pelos advogados, a garantia em como também estando em qualquer parte do País, em qualquer comarca, o magistrado possa utilizar o sistema e fazer essa utilização”, acrescentou.
Para Joana Rosa, estar-se-á a garantir a celeridade processual sem pôr em causa a independência dos Tribunais, uma vez que, segundo ressaltou, o NOSi será um prestador de serviços pelo que haverá, de uma forma independente, um corpo técnico que vai fazer com que o sistema funcione integralmente em todas as comarcas.
“Estamos a trabalhar no sentido da instalação de fibra óptica em todas as comarcas. Estamos também a trabalhar a parte que tem a ver com as infra-estruturas judiciárias”, garantiu segundo a fonte deste jornal.
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