domingo, 15 junho 2025

A ATUALIDADE

Associação Colmeia pede mais políticas públicas para melhorar condições dos autistas

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A presidente da Associação Colmeia considerou hoje que é preciso mais políticas públicas para melhorar as condições e qualidade de vida dos autistas em Cabo Verde, com apostas em respostas especializadas.

Isabel Moniz fez estas considerações em entrevista à Inforpress, no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, que se comemora hoje sob o lema “Informação gera empatia, empatia gera respeito".

A data foi criada pelas Nações Unidas em 2007, como forma de aumentar a conscientização pública sobre o autismo.

Transtorno do espectro autista é um distúrbio do neurodesenvolvimento que se caracteriza por alterações na comunicação, interação social e comportamento.

Segundo Isabel Moniz, as pessoas que têm esta condição podem desenvolver as suas habilidades, minimizar desafios e melhorar a qualidade de vida, com o acompanhamento médico.

A responsável da Associação Colmeia avançou que actualmente esta instituição acolhe 86 autistas, que recebem tratamento em reabilitação e habilitação.

Segundo afirmou, as crianças, adolescentes e adultos que têm esta condição precisam de diversos tipos de apoio para fazerem o acompanhamento médico.

Afirmou que a maioria vem de famílias vulneráveis que precisam de ajuda na deslocação para tratamento, entre outros desafios.

“Precisa-se de mais recursos humanos, mais respostas especializadas, mais apoio do rendimento social para as famílias que têm filhos nestas condições”, precisou.

Apesar destes desafios, assinalou que tem havido ganhos a nível da sensibilização, equipa de apoio, a nível serviço da inclusão social.

Mesmo com estas políticas públicas, indicou, há que trabalhar ainda mais para melhorar a prestação de cuidados.

A presidente da Associação Colmeia afirmou, por outro lado, que a falta de especialistas para apoiar crianças, adolescentes e jovens autistas constitui também outro desafio da associação.

Por isso, considerou que aposta na inclusão social dos mesmos e contratação de mais especialistas, que incluem psicomotricista, neuropsicólogo, fonoaudiólogo, assistente social, psicólogo educacional clínico e, principalmente, terapeuta ocupacional contribuirá para melhorar o desenvolvimento deles.

Para este dia, aproveitou para apelar a todas as famílias para não esconderem as crianças que têm esta condição em casa, mas sim para procurarem um serviço da educação, protecção social, saúde e as associações que lidam com estas crianças.

Por seu lado, a fonoaudióloga Viviane Moura, que lida com pessoas que têm esta condição, sublinhou que incluir os autistas nas escolas, família e na sociedade é um dos principais caminhos para que eles se sintam integrados e que contribuam para o seu desenvolvimento.

Saí considerar que o diagnóstico precoce é importante para haver uma resposta “mais rápida” no seu desenvolvimento, porque, segundo explicou, quanto mais precoce a avaliação, melhor é o prognóstico de uma criança, a nível do seu desenvolvimento.

Ressaltou ainda que é importante que as famílias levem sempre os seus filhos ao médico para serem acompanhados por um especialista.

 

A Semana com Inforpress

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