A canção “A Nossa Guerra” é o primeiro single retirado do novo trabalho discográfico da fadista portuguesa, Fábia Rebordão, com participação do brasileiro Ney Matogrosso, que está disponível em todas as plataformas digitais, com edição LUSAFRICA.
“A Nossa Guerra” é o single de estreia do novo trabalho, com edição em março, o 4º na carreira da artista”, avança a Harmonia.
Conforme a nota de imprensa remetida ao Asemanaonline, este primeiro single é um original de Jorge Fernando e conta com as interpretações de Fábia Rebordão e Ney Matogrosso.
Em estúdio estiveram André Dias na guitarra portuguesa, Kapa de Freitas no baixo e Pedro Soares na viola.
Já a produção esteve a cargo de Jorge Fernando e Kapa de Freitas. Gravado, misturado e masterizado por José António Pedro nos JAPESTUDIOS.
O dueto “A Nossa Guerra”, segundo explica a nossa fonte, tem origem no “feliz acaso”, um serão musical na cidade do Rio de Janeiro. O anfitrião Paulo Mendoça, Presidente da Academia Brasileira de Cinema, conta como surgiu a ideia de gravar.
“O dueto que Fábia e Ney fazem nesta inspirada canção de Jorge Fernando, é o feliz encontro de almas que se gostam e se admiram. A minha casa no Rio serviu de aproximação para estes meus tão queridos irmãos, que numa noite de muita música regada a um bom vinho alentejano, puderam-se reconhecer como membros de uma mesma tribo cósmica. Mais tarde em Lisboa, o reencontro serviu para estreitar ainda mais os laços de uma fraterna amizade. Amizade essa que agora nos oferece num dueto transatlântico, um inspirado momento do que de melhor a lusofonia pode produzir”.
Ney Matogrosso, por seu lado reagiu à mistura final.
“Está MARAVILHOSA!! Ouvi várias vezes, a música é linda demais e as vozes estão muito bem”, admite.
Quem também se mostrou contente com a colaboração destes dois artistas foi Jorge Fernando, compositor e um dos produtores desta música. “Estou muito feliz com este encontro. A Fábia e o Ney “vestem” maravilhosamente a simplicidade da canção, entrelaçando vida e magia com os seus cantos tão particulares”.
“...Não há paz nos nossos corações, nem sinais de tréguas sobre a cama...”.
“...Por outras palavras, o que foi já não é, e do que foi, apenas resta a coragem, ou mesmo, a falta dela para quebrar laços e seguir em frente... E assim, se esvai a vida em resignação consigo própria. Uma história tão comum e próxima das nossas vidas e a tantas outras por esse mundo fora, reflete Jorge Fernando.
De relembrar que a fadista Fábia Rebordão esteve em Cabo Verde recentemente para participar do concerto Sodade 2023 em homenagem a Cesária Évora.
Percurso de Fábia Rebordão
Segundo se lê no documento enviado, Fábia Rebordão, nasceu a 28 de março de 1985, em Lisboa, Portugal, é uma fadista de renome, reconhecida pela sua voz emotiva e poderosa. É considerada uma figura proeminente no domínio do "fado novo".
O percurso musical de Fábia começou aos 15 anos, quando descobriu a sua paixão pelo fado, influenciada pela lendária voz de Amália Rodrigues, de quem é prima
Iniciou a sua carreira de cantora profissional nas casas de fado tradicionais de Alfama, incluindo locais notáveis como a Taverna do Embuçado e o Clube de Fado. Embora o fado continue a ser a pedra angular da sua paixão musical, as influências de Fábia abrangem vários géneros, incluindo soul, bossa nova, morna, blues e jazz.
Fábia ganhou um maior reconhecimento quando participou na segunda edição da "Operação Triunfo", tornando-se uma das finalistas e sendo aclamada pelo público.
Em 2011, lançou o seu primeiro álbum, produzido pelo conceituado Jorge Fernando, com colaborações de artistas como Lura e Celeste Rodrigues.
O seu contributo para o mundo do fado, prossegue a fonte deste jornal, foi reconhecido em 2012, quando recebeu o prémio "Revelação Amália Rodrigues", atribuído pela Fundação Amália Rodrigues. O conceituado jornal Expresso.pt reconheceu-a também como uma das 50 personalidades revelação do ano.
Após um hiato, Fábia Rebordão regressou à cena musical em 2016 com um novo álbum de composições originais. Produzido por Jorge Fernando, New Max e Hugo Novo, o disco contou com colaborações de Rui Veloso, Dino d’Santiago, Tozé Brito e Pedro da Silva Martins, conclui a nota que vimos citando.
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