domingo, 15 junho 2025

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Portugal vai ajudar Cabo Verde a formar farmacêuticos em oncologia e cuidados paliativos

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 Portugal vai ajudar Cabo Verde a formar farmacêuticos em oncologia, cuidados paliativos e no reforço da legislação, anunciou esta terça-feira o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos português, no final de uma visita de dois dias ao arquipélago.

 

"A área do medicamento é muito controlada, e Cabo Verde é dos países que mais cumpre as regras nesta matéria. Às vezes é preciso alguém de fora para reconhecer isso. Comparando com outros países africanos, está numa posição de destaque", afirmou.

 

"Um dos protocolos importantes que vamos desenvolver é com o Hospital Universitário Agostinho Neto para a diferenciação dos farmacêuticos em áreas tão importantes como a oncologia, a transplantação ou os cuidados paliativos, onde os medicamentos, os ajustes das terapêuticas são importantes", afirmou Hélder Mota Filipe.

O bastonário defendeu que os farmacêuticos devem estar preparados para ajudar a melhorar os cuidados prestados aos doentes.

"A inovação nos tratamentos está a evoluir muito rapidamente. Por isso, é essencial que os profissionais continuem sempre a atualizar os seus conhecimentos", disse.

Outro ponto da cooperação será o apoio à criação e atualização de leis que regem a atividade farmacêutica.

"A área do medicamento é muito controlada, e Cabo Verde é dos países que mais cumpre as regras nesta matéria. Às vezes é preciso alguém de fora para reconhecer isso. Comparando com outros países africanos, está numa posição de destaque", afirmou.

Durante a visita, falou-se também da importância dos farmacêuticos na área da farmacoeconomia, que ajuda a analisar o custo e os benefícios de medicamentos muito caros.

O objetivo é garantir que os sistemas de saúde continuem sustentáveis, mesmo com o aumento dos preços dos tratamentos.

Segundo o bastonário, Cabo Verde é uma referência na criação de regras para o setor farmacêutico, e Portugal quer continuar a ajudar nesse caminho, nomeadamente através da partilha de boas práticas.

As formações vão integrar farmacêuticos cabo-verdianos, escolhidos pelas instituições locais, e acontecerão em ciclos já existentes em Portugal.

Durante a visita, foram também atualizados acordos já assinados entre as ordens profissionais e instituições de saúde dos dois países.

O protocolo com o Hospital Agostinho Neto deverá ser assinado em breve e as atividades devem começar nos próximos meses.

Hélder Mota Filipe disse que a relação entre as ordens de farmacêuticos de Portugal e Cabo Verde "é antiga" e considerou a visita "muito positiva" e "dentro das expectativas".

"Tem havido uma evolução clara na saúde em Cabo Verde. Nota-se uma estratégia de desenvolvimento sustentado, tanto do ponto de vista técnico como político. Se compararmos com há 10 anos, vê-se bem a diferença e a melhoria na resposta às necessidades da população", afirmou.

Durante os dois dias, o bastonário reuniu-se com o ministro da Saúde de Cabo Verde, o embaixador de Portugal, o presidente do conselho de administração do Hospital Agostinho Neto, representantes da Universidade Jean Piaget e outras entidades do setor.

A Semana com Lusa

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