domingo, 15 junho 2025

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BAD aponta para "crescimento moderado" da economia em Cabo Verde

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 O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) previu esta terça-feira um "crescimento moderado" da economia cabo-verdiana de 5,3% este ano e 4,9% em 2026, devido a incertezas globais que podem condicionar o turismo, segundo uma análise ao país.

 

A inflação deverá manter-se quase inalterada em 1,4% em 2025 e 1,8% em 2026 “devido à contínua política macroeconómica prudente”. As perspetivas apontam para um défice orçamental a descer “para 2,4% do PIB em 2025 e 1,8% em 2026, como resultado de uma base fiscal mais ampla, enquanto o défice da balança corrente deverá situar-se em 2,6% do PIB em 2025 e 3% em 2026”. 

 

Além do turismo, o crescimento em 2025 será suportado por “investimentos no setor energético”.

O BAD recorda que Cabo Verde vem de uma taxa de crescimento do PIB de 5,4% em 2023 e 7,3% em 2024.

O tradicional motor do arquipélago “pode ser afetado pela incerteza global no comércio internacional, o que reduz o crescimento global e, por conseguinte, a procura turística. O país deve continuar a implementar as suas reformas económicas para reforçar a estabilidade macroeconómica”, acrescentou a instituição financeira, no capítulo dedicado a Cabo Verde no relatório de Perspetivas Económicas Africanas (AEO, sigla inglesa) de 2025.

A inflação deverá manter-se quase inalterada em 1,4% em 2025 e 1,8% em 2026 “devido à contínua política macroeconómica prudente”. 

As perspetivas apontam para um défice orçamental a descer “para 2,4% do PIB em 2025 e 1,8% em 2026, como resultado de uma base fiscal mais ampla, enquanto o défice da balança corrente deverá situar-se em 2,6% do PIB em 2025 e 3% em 2026”. 

O AEO 2025 foi divulgado hoje, durante as reuniões anuais do BAD que decorrem em Abidjan, Costa do Marfim, cujo tema central é a mobilização dos recursos do continente, libertando-o de dependência externa.

Segundo o banco, desbloquear o potencial de Cabo Verde requer “uma regulamentação consistente, a formalização da economia e o aprofundamento da integração regional”. 

“O progresso na boa governação tem sido insuficiente para mobilizar o capital de desenvolvimento necessário. Por isso, o país precisa de continuar a implementar reformas que reforcem a independência judicial, façam cumprir os contratos, aumentem a participação do setor privado e a qualidade institucional, reduzindo fluxos financeiros ilícitos e combatendo a corrupção”, concluiu.

A Semana com Lusa

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