Está a ser noticia do dia que o advogado Arnaldo Silva foi, segundo confirmam testemunhas oculares, detido, esta quinta-feira, pela Policia Judiciaria, fora do flagrante delito, na cidade da Praia.
Em causa estão, segundo a PJ que não identificou o detido, vários crimes relacionados com a aquisição e venda de terrenos na cidade da Praia alegadamente cometidos por Silva, com destaque para lavagem de capitais, burla qualificada e associação criminosa - identificou-se ainda mais seis suspeitos, que vêm sendo ouvidos em processo.
Contextualizando esta operação, o Ministério Público informa, no seu página oficial, que correm termos na Procuradoria da República da Comarca da Praia os autos de instrução nos quais investigam-se indícios de ilícitos criminais relacionados com a aquisição e venda de terrenos na cidade da Praia e suscetíveis de integrarem os crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de capitais.
Já em comunicado remetido ao Asemanaonline, a PJ confirma a detenção do advogado, em cumprimento de um mandado judicial e através da Secção Central de Investigação de Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira (SCICEF). Precisa que deteve esta quarta-feira, 04, fora de flagrante delito, um advogado (que se veio confirmar ser Arnaldo Silva), residente na Cidade da Praia, «suspeito de crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, organização criminosa, corrupção ativa, falsidade informática e lavagem de capitais».
Segundo a mesma fonte, a busca aos escritórios e à residência do advogado em causa foi assistida por um Juiz, dois magistrados do Ministério Público e pela bastonária da Ordem dos Advogados de Cabo Verde (ODCV).
De acordo com a PJ, o detido foi presente esta quinta-feira às autoridades judiciárias competentes para os primeiros interrogatórios e aplicação de medidas de coação - até ao fecho deste edição estava-se por saber a decisão tomada pelo Tribunal.
É de salientar que Arnaldo Silva foi bastonário da Ordem dos Advogados de Cabo Verde e Secretário Adjunto do Primeiro-ministro Carlos Veiga, na década de 90.
Para além do referido detido, o MP assevera que as diligências de instrução até agora realizadas permitiram a identificação de mais seis suspeitos, todos pessoas singulares.O processo encontra-se em instrução e, por isso, em segredo de justiça.
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