domingo, 29 junho 2025

E ECONOMIA

Descoberto o vinho mais antigo do mundo. É branco e tem 2 mil anos

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Investigadores espanhóis descobriram o vinho mais antigo do mundo. Acredita-se que esteja conservado há dois mil anos.

De acordo com notícias divulgadas pelo Notícias ao Minuto (NM), a descoberta foi feita, em Carmona, coletivo romano, e acredita-se que fará parte de um ritual funerário da época, em que os restos mortais cremados de um homem foram imersos num líquido dentro de uma urna funerária de vidro.

A descoberta aconteceu dentro de um recinto, com 3,29 m de comprimento e 1,73 m de largura, que se trataria de um túmulo familiar, e onde estavam várias urnas com os restos mortais de elementos que pertenceriam à mesma família.

Conforme escreve a ABC, citado pelo NM, este líquido, que com o tempo adquiriu uma tonalidade avermelhada, estará conservado desde o século I d.C. Este foi descoberto por uma equipa do Departamento de Química Orgânica da Universidade de Córdoba, dirigida pelo professor José Rafael Ruiz Arrebola.

Sabe-se ainda que a equipa sujeitou o líquido a análises químicas para confirmar, através das suas substâncias, que se estava perante vinho, pese embora as suas características já pudessem estar alteradas, devido ao passar dos anos. A equipa confirmou as suas suspeitas: os polifenóis identificados no líquido arqueológico são aqueles que estão presentes nos vinhos e o perfil mineral do líquido arqueológico é semelhante ao de um vinho, pode ler-se no estudo publicado no Journal of Archaeological Science: Report. Descobriram, ainda, que se trataria de vinho branco.

"Antes desta descoberta, este titulo, tinha sido atribuído a uma garrafa de vinho Speyer, descoberta em 1867 e datada do século IV d.C., que se conserva no Museu Histórico de Pfalz, na Alemanha", cita a nossa fonte.

Ritual funerário romano

Ainda segundo o NM, a descoberta da urna com vinho permitiu também confirmar aquelas que eram tradições antigas, bem como a distinção de género na altura. As mulheres estavam proibidas de beber vinho, sendo este hábito considerado 'uma coisa de homens'. Prova disso, é que as urnas encontradas por esta equipa, em 2009, notavam que os homens eram enterrados juntamente com vinho e um anel de ouro. Já as urnas das mulheres, continham joias, perfume e restos de tecidos.

 

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