sábado, 21 junho 2025

E ECONOMIA

Guiné-Bissau confiante que Bijagós integrem Património Mundial da UNESCO

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Uma década após a primeira candidatura, o ministro do Ambiente da Guiné-Bissau está agora confiante que o arquipélago dos Bijagós vai obter a classificação de Património Mundial da UNESCO, abrindo portas a novo capítulo do desenvolvimento económico no país.

"O arquipélago dos Bijagós é uma das relíquias do Mundo. São 88 ilhas e só 21 são habitadas, temos uma reserva natural que foi preservada ao longo dos tempo pelo saber fazer das comunidades locais. Temos de ter isso em conta. Com a graduação desta zona como Património Mundial, com certeza o arquipélago ficará mais conhecido e vai potenciar a vinda de muitos turistas e o desenvolvimento económico na região", disse Viriato Cassamá, em declarações à agência Lusa.

O ministro, acompanhado por Aissa Regalla de Barros, diretora do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), e do embaixador da Guiné-Bissau em França, Henrique Adriano da Silva, esteve hoje na sede da UNESCO, em Paris, onde entregou pessoalmente a candidatura do arquipélago dos Bijagós no Centro de Património Mundial.

Uma década depois de a primeira candidatura ter sido indeferida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a Guiné-Bissau reviu o processo e elaborou um novo dossiê que concentra o propósito em três das 88 ilhas dos Bijagós, que são parques naturais, concretamente João Vieira e Poilão, Orango e Urok e a ligação entre esses três parques.

"Nós estivemos, nestes últimos 10 anos, a fazer um trabalho de investigação profundo, a capacitação dos nossos quadros técnicos para futura gestão deste património, a implicação da comunidade local nas tomadas de decisão. Com base nas questões colocadas pela UNESCO, refizemos a nossa candidatura que hoje foi aqui entregue. A UNESCO, sendo parceira, apoiou em larga medida na investigação e formação dos nossos quadros e capacitação técnica de outros atores que vão ser implicados na gestão deste património", acrescentou o ministro.

A candidatura será agora avaliada pela UNESCO, podendo vir a juntar-se aos 1.199 locais naturais e culturais do mundo que já integram a lista do Património Mundial. Caso este processo seja validado, este será o primeiro local na Guiné-Bissau a receber esta distinção por parte da UNESCO.

A Semana com Lusa

02 Fevereiro 2024

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