sexta-feira, 18 outubro 2024

Cabo Verde reduziu número de subnutridos e lida com a questão do excesso de peso e obesidade - Governo

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A secretária Executiva da Segurança Alimentar, Maria Semedo, afirmou hoje que Cabo Verde reduziu o número de subnutridos e lida com a questão do excesso de peso e obesidade que é derivado de hábitos alimentares inadequados.

 

A maioria dos produtos que é consumido aqui em Cabo Verde vem da Europa e alguns da América Latina, mas o Japão vem regularmente oferecendo ajuda alimentar a Cabo Verde, ajuda regular”, indicou Maria Semedo.

 

Em declarações à Inforpress, no âmbito do Dia Mundial da Alimentação, assinalada hoje, Maria Semedo considerou que os últimos dados da Unidade de Segurança Alimentar mostram que 16% das famílias da população cabo-verdiana está em situação de crise alimentar.

Não obstante uma “melhora significativa”, nos anos de 2022-2023, disse a mesma fonte, que destacou que houve uma redução no número de subnutridos, mas que se tem notado excesso de peso e obesidade, que é derivado de hábitos alimentares não adequados.

“Esses hábitos alimentares não adequados têm muito a ver com o consumo de produtos industrializados, a alimentação dos cabo-verdianos é rica, sobretudo em cereais e gorduras”, frisou.

Entretanto, afirmou que o país vai elaborar uma nova estratégia de segurança alimentar e nutricional, que tem como objetivo abordar a questão da educação alimentar e nutricional, tendo em conta que o hábito alimentar mudou nos últimos anos.

Mencionou ainda que Cabo Verde por ser um país que depende especialmente da importação de alimentos, neste caso a globalização tem um papel “muito importante”, sobre o que é vendido, e publicitado.

Descartou a hipótese, da mudança alimentar estar relacionada apenas com o que é produzido no país, visto que aquilo que é produzido internamente não cobre “nem 10%” das necessidades.

No entanto, temos trabalhado a questão do aumento da disponibilidade da água para a agricultura, por forma a ter a produção sobretudo de frutas e verduras, onde a população tem um consumo extremamente baixo nesses grupos alimentares”, disse esta responsável.  

Quanto ao stock, o país “está bem”, assegurou a secretária Executiva da Segurança Alimentar, afirmando que há uma quantidade igual ou superior a três meses “que é o prazo mínimo recomendado” em quase todos os produtos da primeira necessidade.

A maioria dos produtos que é consumido aqui em Cabo Verde vem da Europa e alguns da América Latina, mas o Japão vem regularmente oferecendo ajuda alimentar a Cabo Verde, ajuda regular”, indicou Maria Semedo.

O Dia Mundial da Alimentação é assinalado este ano sob o tema “Direito aos alimentos para uma vida e um futuro melhores” em paralelo com o 79º aniversário da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

A data tem como principal finalidade levar governos e sociedades a refletir a respeito da situação da alimentação no mundo, das populações em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), criada em 1945, tem a atribuição de liderar os esforços internacionais para combater a fome no mundo e garantir que as pessoas tenham acesso regular a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente para suprir as necessidades e ter uma vida saudável.

A Semana com Inforpress

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