domingo, 15 junho 2025

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Nove países e ONG lançam coligação em defesa de tubarões e raias

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Nove países e duas organizações não governamentais lançaram na Conferência do Oceano da ONU, em Nice, uma “coligação em prol dos tubarões e raias” para levar à proteção de áreas ecologicamente sensíveis para estas espécies.

 

As populações de tubarões e de raias de águas profundas, bem como as espécies de águas pouco profundas, “diminuíram drasticamente e estas perdas prejudicam a saúde dos oceanos, ameaçam a segurança alimentar e afetam os meios de subsistência de milhões de pessoas que vivem em comunidades costeiras”, referem em comunicado conjunto.“São necessárias ações de alto nível para proteger os habitats e as espécies críticas, regulamentar a pesca e o comércio e assegurar a cooperação regional e internacional”, acrescentam.

 

"Os tubarões e as raias desempenham um papel essencial nos ecossistemas marinhos, mas estão a enfrentar níveis críticos de declínio. O lançamento da coligação global será vital para inverter esta tendência, evitando a sobrepesca e permitindo uma melhor proteção de habitats importantes”, disse Pepe Clarke, da WWF internacional.

A ideia da WWF e da Traffic a que se juntaram França, que lidera a iniciativa, Austrália, Equador, Maldivas, Malta, Panamá, República do Congo, Espanha e Reino Unido foi “criar uma ‘task force’ internacional para conseguir acompanhar e pôr em prática a proteção e conservação” destes habitats e das espécies, disse hoje, por seu lado, Catarina Grilo, da WWF Portugal.

Mais de 35% das espécies de tubarões e raias estão atualmente ameaçadas de extinção, em grande parte devido à sobrepesca, segundo estas duas organizações.

As populações de tubarões e de raias de águas profundas, bem como as espécies de águas pouco profundas, “diminuíram drasticamente e estas perdas prejudicam a saúde dos oceanos, ameaçam a segurança alimentar e afetam os meios de subsistência de milhões de pessoas que vivem em comunidades costeiras”, referem em comunicado conjunto.

“São necessárias ações de alto nível para proteger os habitats e as espécies críticas, regulamentar a pesca e o comércio e assegurar a cooperação regional e internacional”, acrescentam.

“Está-se a pescar muito, por exemplo, em Portugal aumentou muito o consumo de raia, não há uma pesca dirigida, mas uma captura acessória quando se pescam outras espécies, o que é um problema”, considerou Catarina Grilo.

A ambientalista aproveitou para referir que “a maior parte das pessoas não sabe que quando come tintureira ou cação está a comer tubarão” e alertou que também há produtos derivados de tubarão em suplementos alimentares.

A Semana com Lusa

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